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O ADN lusitano não é o mesmo do ADN português

 

Os estudos genelogicos feitos até agora em Portugal não são credíveis. As amostras de ADN só podem ser válidas e autênticas se respeitarem a identidade e diferenciação das comunidades regionais onde deverão ser recolhidas. Primeiro que tudo há que salientar que, as entidades oficiais ou instituições laboratoriais privadas que fizeram estes estudos e pesquisas em Portugal ou são pertença do Estado ou são de particulares portugueses que dependem directamente das suas elites. Por isso todas elas têm em comum um único interesse ao misturar o ADN nativo dos lusitanos com o ADN dos mestiços neolatinos portugueses: criar um étnico português e extinguir o étnico lusitano.

Por isso é urgente fazer-se em Portugal um rastreio ou um registo de ADN de cada comunidade étnica ou regional existente em Portugal. Só esta recolha por regiões poderá facilitar a pesquisa do historial que levará até aos antepassados de cada grupo étnico existente em Portugal. As pesquisas e recolhas feitas até agora em Portugal não merecem qualquer credibilidade científica, elas só servem interesses político-sociais. A principal entidade (passo por cima do nome da dita) que fez os primeiros estudos em Portugal - e as outras que se lhe seguiram até agora - não é independente do poder político, ou seja, os seus dados não passam de uma encomenda para agradar e servir de propaganda ao regime da elite minoritária portuguesa que sempre deteve o poder em Portugal sobre a sua população nativa.

Expliquemos: Não existindo cientificamente um étnico puro "português" então também não pode existir um povo "português" puro ou racialmente falando . O que existe é uma cidadania ou uma nacionalidade "portuguesa". O "português" não é um elemento racial puro, o "português" é um povo artificial, porque (e ao contrário do lusitano que apenas sofreu influências superficiais, que foram fundamentalmente culturais e religiosas e em muito menor grau genéticas) é originado de uma mesclação de diferentes raças e grupos étnicos e portanto mestiço de raça branca, sendo ele maioritariamente neo-latino embora tenha também uma forte influência ou mistura racial germânica e semita, só para dizer as principais. Enquanto que o povo nativo Lusitano, este sim como elemento racial puro, antigo e ancestral é um étnico vivo e autêntico, que mantém a sua pureza racial e étnica em muitas regiões, aldeias e casais do interior serrano. Para se apurar o ADN Lusitano puro é importante filtrá-lo ou separá-lo do dos mestiços portugueses (estes últimos são apenas 5% da população de Portugal, e pertencem essencialmente às elites sociais portuguesas, aos privilegiados e classes-médias). Provavelmente o povo Lusitano será o povo vivo mais antigo da Europa, ao contrário do povo português, muito mais recente.

O elemento étnico "português" é muito recente, só aparece de facto nos séculos XI ou XII (ou quanto muito no século X) com a fundação de Portugal (via condado Portucalense) e a formação da nacionalidade "portuguesa" que tem como base as suas elites galaico-leonesas de cultura latina mas com substracto godo com outras exteriores como a franco-germânica, sem esquecermos a sua anterior vertente árabe-semita e judaica (esta última também não é racial). Enquanto que o elemento étnico (ou povo) Lusitano é muito anterior, tal como o elemento étnico puro calaico ou cónio por exemplo, ele remonta pelo menos ao neolítico, e mantém-se até hoje. Portanto o português não pode ser metido no mesmo saco do lusitano, nem este no mesmo saco dos outros povos nativos de Portugal por exemplo. Será que as raízes culturais ou étnicas de um alentejano são as mesmas de um portuense? Será que as raízes étnico-culturais de um transmontano serão as mesmas de um algarvio? Será que um Lusitano puro tem as mesmas raízes étnico-culturais de um português mestiço de Lisboa por exemplo? E um Calaico puro tem as mesmas origens ou os mesmos antepassados directos de um madeirense? É evidente que não.

O historial do ADN só pode ser encontrado e explicado se respeitar a distinção ou diferenciação entre as diferentes populações ou grupos étnicos das regiões ou comunidades nativas do país. Daí que ao se misturar dentro de um mesmo saco as diferentes comunidades étnico-culturais existentes em Portugal se procure artificialmente criar um ADN que não existe de facto; o português. Daí também que todos os estudos e pesquisas feitas até agora em Portugal terem servido na prática para nada, excepto deturparem a verdade histórica dos factos. Ou será que os ancestrais dos "portugueses" apareceram aqui na pré-história? É evidente que não foi assim. Os antepassados directos dos lusitanos estes sim apareceram na Lusitânia (hoje ocupada por Portugal) no neolítico ou no paleolítico pelo menos.

Porque será que o ADN "português" é tão semelhante ao ADN "belga" por exemplo? Só pode ser, porque na Bélgica também fizeram a mesma asneira que em Portugal, eles misturaram o ADN de 4 diferentes comunidades do país dentro do mesmo saco (da flamenga, da valã, da alemã e da mestiça de Bruxelas) para inventarem um ADN "belga" (eles lá sabem os problemas que têm entre as diferentes comunidades do país). Quando se mistura o ADN de diferentes comunidades com ADN mestiço, o resultado só pode ser quase sempre o mesmo: ADN "mestiço" como conveniente e politicamente correcto. Ou será que os portugueses têm alguma ligação cultural, racial, linguística ou histórica com a Bélgica por exemplo? Só se quizerem reescrever a sua falácia histórico-social com a ajuda do Hergé... Provavelmente o que o ADN "português" e o "belga" têm em comum, foi o facto de as suas amostras terem sido recolhidas apenas em cidades mestiças e não nas pequenas aldeias do interior, onde as populações mantém muito da sua pureza racial original (na Bélgica país muito urbanizado, isso será difícil de conseguir...). Só nestas última se consegue obter o ADN "correcto". Porque não há outra relação entre "portugueses" e "belgas", relembre-se de que os primitivos celtas belgas há muito (há quase dois mil anos) que foram aniquilados até ao último homem por povos e tribos germânicas (não há montanhas na Bélgica onde se podessem refugiar como aconteceu na Beira interior por exemplo). Os "belgas" nativos de hoje são na quase totalidade germânicos, até os valões que falam um dialecto (ou língua) do francês são étnicamente germânicos, como aliás são étnicamente germânicos ou pertencentes ao ramo da raça nórdica-europeia quase todos os habitantes do norte da França, como é o caso da região da Normandia apesar de falarem um dialecto (ou língua) distinto do francês padrão.

Agora já toda a gente devia saber que por exemplo para se conseguir obter o ADN lusitano as amostras devem ser recolhidas ou tiradas às pessoas que vivem nas aldeias mais remotas e isoladas do interior da Serra da Estrela, cujos antepassados, tenham sempre nascido no mesmo lugar ou localidade, e não por exemplo, ir a Castelo Branco ou a outra vila ou cidade da Lusitânia onde predomina já o sangue mestiço lusitano e não o racialmente puro, e muito menos se iria recolher amostras a Coimbra (a única cidade lusitana de maioria mestiça portuguesa) ou a Lisboa e ao Porto. Se o fizeram, então só dá para rir ou para quererem gozar com alguém, já que neste país de elites medíocres onde não existe responsabilidade nem profissionalismo só sabem esbanjar os dinheiros públicos com a sua incompetência e narcisismo...

Da mesma forma para se recolher o ADN dos Cónios ele só poderia ser obtido nas recolhas feitas nas aldeias do norte serrano da região do Algarve (ou em parte da zona sul do distrito de Beja por exemplo), porque todo o litoral algarvio é mestiço, está aportuguesado ou até mesmo já tem sangue anglo-saxónico (pelo menos são eles quem manda na economia da região). Da mesma forma se faz para o ADN calaico, ir às aldeias mais remotas do interior minhoto e transmontano recolher amostras aos nativos (cujos antepassados tenham nascido no mesmo lugar), e o mesmo se fazia para os alentejanos ir às aldeias e lugares mais isolados da região e nunca à cidades de maioria mestiça recolher as amostras ou dados, assim sim se comprovaria a forte influência céltica existente em parte do Alentejo "português".

Toda a gente sabe que um algarvio e um transmontano por exemplo não tiveram os mesmos antepassados nem têm a mesma raíz étnico-cultural, e o mesmo é válido para os lusitanos. Traçar o historial ou conseguir o ADN verdadeiro de um ou mais povos só podem ser obtidos por regiões específicas ou comunidades étnico-culturais e não através das suas cidades mais importantes onde predomina a população mestiça vinda (provavelmente) de todas as partes do mundo. Os espanhóis fizeram separadamente o ADN dos bascos, os italianos fizeram separadamente o ADN dos sardos, os ingleses fizeram separadamente o ADN dos galeses, e muitos outros casos mais se fizeram, porque é que nós em Portugal não podemos fazer separadamente o ADN dos lusitanos? E dos calaicos, dos cónios, dos mirandeses ou dos alentejanos, tudo separadamente já agora...

Agora falar em raça humana e meter todos os povos e tribos do mundo dentro do mesmo saco, isso já é outra questão, social e não científica. E é um assunto que não está aqui em causa, e ao qual de futuro poderá ser questionado aqui por mim mas noutra página criada para o efeito. Mas tentar à força e por todos os meios inventar a "ancestralidade" dos portugueses com um ADN pré-fabricado para servir os interesses de uma elite minoritária de origem estrangeira, isso é que não. Isso já não passa duma mentira. É completamente falso, imoral e insultuoso identificar os lusitanos como étnicos portugueses e vice-versa. É deturpar a verdade e a realidade dos factos, aliás como as elites mestiças portuguesas e os seus serventários sempre fizeram em Portugal. O ADN "português" trata-se de mais uma invenção à portuguesa a acrescentar a tantas outras mentiras e falácias oficiais.

Diga-se de passagem que a nossa associação, a ACEL-Trebopala, aconselhou em 2006 a instituição (dispende-se a publicidade e passe-se por cima do nome) que em Portugal fez os primeiros trabalhos do ADN "português", a reverem os seus dados e resultados através duma outra pesquisa e recolha mais fidigna das análises de forma a obterem o ADN do povo nativo Lusitano. Mas até hoje, ainda não se dignificaram em responder, nem a fazerem um trabalho fiável. Assim vai um país, atrasado e recuando para trás, de mentira após mentira... Quem é que tem medo da verdade em Portugal? As elites mestiças portuguesas e os "doutores" e "cientistas" mentalmente corruptos pagos por elas e os usurpadores da identidade étnica do povo nativo lusitano.

(assinatura, E.A.)