A ACEL-Trebopala faz aqui
um pequeno mas importante esclarecimento público
Esta página é uma resposta ao conteúdo
de mentiras, erros, inverdades e falácias inseridas numa conta
ou página do "Facebook" gerida
por espanhóis da Estremadura espanhola que erradamente se assumem
como "lusitanos", mas não só, nós explicativamente
vamos um pouco mais além e repetimos aquilo que espanhóis
e portugueses arrogante, estúpida e preconceituosamente não
querem ver nem compreender. Nós lusitanos não somos portugueses
nem espanhóis ou extremenhos. Nós lusitanos somos só
lusitanos. E só nós lusitanos nativos somos lusitanos. Neste
início de verão de 2011 deparámo-nos na internet
com algumas páginas, blogues e contas na moda burguesa (que não
partilhamos, porque o nosso trabalho é feito dentro da nossa comunidade)
das redes sociais de cidadãos espanhóis que se auto-institulam
ou assumem-se como "lusitanos", ou que no mínimo pretendem
reclamar ou usurpar parte da nossa identidade étnica e herança
cultural lusitanas. Depois de portugueses (as classes dirigentes tugas
de origem elitista e estrangeira), depois de brasileiros (maioritariamente
mestiços de uma nova elite cultural do novo-riquismo), agora cabe-nos
de uma forma muito particular responder publicamente a espanhóis
(incluindo galegos, leoneses e extremenhos). A nós nativos e autênticos
lusitanos, já nos bastava a nossa luta desigual contra as elites
tugas de origem estrangeira e os seus serventuários portugueses
no governo, no aparelho repressivo-judicial do Estado central e na sociedade,
que são de facto um inimigo cobarde e traiçoeiro, mas também
poderoso e implacável, o colonialismo interno português que
se recusa a reconhecer oficialmente a existência do nosso povo nativo
lusitano como entidade étnico-cultural distinta do povo mestiço
e neo-latino português e a nossa região ou Nação
Lusitana como entidade territorial autonómica. Nós não
queremos perder muito do nosso precioso tempo com estes e outros estrangeiros
(portugueses incluindo) que querem ou gostariam de ser lusitanos, mas
que não o são ou não o podem ser por razões
étnico-culturais e genéticas. Nós também não
queremos pôr em causa a existência de boas relações
ou da boa vizinhança entre os povos, especialmente entre nós
lusitanos e os extremenhos (os estremenhos da Estremadura espanhola).
Contudo, impõe-se mais uma clarificação pública
da nossa parte em relação a certos comentários que
nos envolvem directa ou indirectamente, mas que com os quais não
concordamos nem aceitamos. Nós toleramos e aceitamos o pluralismo
democrático, político e cultural, o debate de ideias e as
divergências inerentes ou inseparáveis da criação
de pensamento, das tradições comunitárias, das diferenças
regionais e do livre-arbítrio de cada um, seja pessoa, colectivo
ou povo. Porque somos humanos, democratas e de espírito aberto,
cremos que a liberdade de pensamento, de opinião e de acção
é um direito de todos, seja pessoa ou povo, desde que esta não
interfira com a liberdade ou a identidade dos outros (no espaço
plural do nosso pensamento, todos nós humanos e como animais sociais
deveremos aceitar ou tolerar todas as ideias e ideologias que tragam bem-estar,
liberdade e justiça às pessoas e aos povos da terra). Agora
não aceitamos que mintam ou deturpem a realidade à custa
do verdadeiro povo nativo lusitano que está vivo mesmo não
sendo reconhecido como entidade étnica nem territorial autonómica
pelos dois estados ibéricos. Mas, nós lusitanos aqui na
nossa comunidade ainda não compreendemos nem percebemos porque
é que há tanta gente, se calhar meio-mundo, a querer ser
"lusitano". O que é que nós lusitanos fizémos
ou tivémos (temos!) de "especial" (somos um dos povos
esquecidos e derrotados pelos ventos da história, somos um dos
povos sem estado e não reconhecidos do mundo, embora permaneçamos
vivos, o nosso "forte" é a emigração a
que fomos condenados pelos tugas para fugirmos à miséria
imposta nas nossas terras) para merecer isto de tanta gente querer ser
"lusitana" ou "lusitano"? Já nos chegava os
nossos grandes inimigos (os portugueses - ou mais exactamente, as suas
elites sociais, políticas e culturais que têm origem estrangeira
e nunca nativa) nos roubarem a nossa identidade e as nossas terras, para
agora também aparecerem espanhóis que querem ser "lusitanos"!
Pior ainda, agora até do Brasil, mestiços descendentes de
escravos africanos, italianos, alemães e outros, querem-nos tirar
parte da nossa cultura! A ACEL-Trebopala já recebeu correio electrónico
dos EUA em língua inglesa de descendentes de portugueses (alguns
dos seus antepassados teriam sido efectivamente lusitanos) casados com
outros estrangeiros a pedirem a cidadania lusitana. Provavelmente não
compreendem as nossas páginas que (não) lêem ou não
sabem sequer o idioma português de seus progenitores, mas por este
(des)andar qualquer dia vamos ter o rídiculo de todos os habitantes
dos Estados Unidos da América (para além do Brasil, claro...)
ou até a China (ou de África ou de outro país qualquer)
a reclarem ser lusitanos! Não era melhor eles (grupos, individuais
e governos, portugueses e espanhóis) acabarem com suas falácias,
mentiras, centralismos e colonialismos internos e, de uma vez por todas
reconhecerem oficialmente a nossa singela existência como povo nativo
ibérico com a sua própria unidade territorial em vez de
reclamarem ou usurparem a nossa identidade e herança cultural?
Assim já eles seriam úteis e beneficiavam até com
a nossa existência? Todos ganhávamos com isso, eles e especialmente
nós verdadeiros e puros lusitanos. Bom, avancemos... Uma das páginas
ou contas que nós encontrámos agora na internet e especialmente
na moda (que não partilhamos) do "facebook"
(a todos os membros da nossa comunidade foi interdito falarem da nossa
comunidade e organização nesta conta e noutras semelhantes,
seja no "twitter" no "MySpace"
ou noutra rede social ou programa qualquer, de forma a evitarem-se discussões
inuteis, futeis e desnecessárias e infiltrações de
sujeitos particulares portugueses (étnicos de ascendència
estrangeira) e mesmo de estrangeiros eventualmente ao serviço de
certos interesses portugueses que poderiam pôr em causa a nossa
luta, porque para nós nativos lusitanos a nossa identidade étnico-cultural
é inquestionável e jamais pode ser posta em causa por outros
povos, estados, grupos ou individuais em nome destes - para mais, nós
até poderíamos dizer que não vale a pena perdermos
o nosso preciso tempo com pessoas inuteis, estupidas, irredutíveis,
limitadas intelectualmente, mentalmente corruptas, preconceituosas socialmente,
que não toleram a liberdade social nem de pensamento e que passam
a vida a mentirem a elas próprias e aos outros, quando não
a insultarem a inteligência do próximo, como é o caso
particular dos tugas elitistas, todos de clara e diversa ascendência
elitista estrangeira e dos seus serventuários na sociedade (estes
vindos da ralé prostituída e servil patrocinada pelo caciquismo
local), na comunicação social, no corrupto sistema judicial
e no aparelho do Estado ultra-centralista, feudalista, medieval, colonial,
anti-democrático e repressivo português) com o endereço
http://www.facebook.com/group.php?gid=298313721253&v=wall&vievvas=0
gerido por um de tal administrador espanhol Raul
Sin Apellidos (assim nos parece dar a entender, a menos que
seja mais um tuga mascarado - tantos são estes que nos aparecem...)
merece-nos pelo menos que fáçamos um importante aviso ou
esclarecimento de forma a demarcarmo-nos do seu conteúdo, que nem
de perto nem de longe é lusitano ou tem alguma coisa a ver connosco
verdadeiros lusitanos. Anteriormente muitas outras páginas (e contas)
de estrangeiros, principalmente espanhóis e portugueses que encontrámos,
também deturpavam a realidade actual e a essência do povo
nativo lusitano, mas como nenhuma dessas páginas tinha um link
à nossa comunidade nem qualquer ligação directa à
página da ACEL-Trebopala, passámos ao lado. Mas como esta
conta no "facebook" de espanhóis
que querem passar por "lusitanos" tem (ou teve) um link à
nossa página e utiliza muito da nossa simbologia, aqui já
não podiamos ficar indiferentes e deixar de responder à
altura. A nós não nos incomoda o facto de eles não
terem pedido autorização (porque a liberdade existente na
internet permite que qualquer um possa fazer uma ligação
exterior ou um simples link não autorizado - nós e muitos
outros também o fazemos), mas o que nos incomoda e o qual repudiamos,
é o facto de eles deturparem a verdade e de quererem usurpar a
nossa identidade lusitana, que não é extremenha, nem espanhola
nem portuguesa, mas que é só e só lusitana. Qualquer
povo pode escolher a identidade ou denominação que quizer
para ele próprio, mas não o pode fazer à custa da
usurpação da denominação ou identidade de
um outro povo já existente. E muito embora, na referida conta,
eles não mostrem nenhuma animosidade em relação à
ACEL-Trebopala nem à nossa comunidade, contudo, eles deturpam a
realidade e a história do nosso povo nativo lusitano. O promotor
ou administrador da referida página de "lusitanos" espanhóis,
até pode ser português, espanhol ou estremenho também,
mas lusitano isso garantimos nós autênticos e puros lusitanos
que ele não o é. Nem ele nem os seus colaborados ou membros
da referida página. Nem nunca na referida página lemos alguém
convicta e sinceramente a assumir a sua identidade nativa lusitana. Eles
podem ser intelectuais ou "doutores", ou até do povo
de baixo, mas assumem-se como extremenhos, espanhóis e portugueses,
que pretendem apoderar-se da nossa herança histórico-cultural
ou usurpar a nossa identidade lusitana que não é a deles.
Daqui é feita desde já o nosso alerta e denúncia
da referida página. Porque nem a ACEL-Trebopala, nem a KOL, nem
a sua liderança, nem qualquer dos seus membros colectivos filiados
ou simples membros individuais da nossa comunidade nativa lusitana têm
alguma coisa a ver com esses espanhóis e as suas páginas
"lusitanas". Nós garantimos e asseguramos com toda a
nossa firmeza desde já nesta nossa página a todos os que
nos visitam ou nos lêem, que, seja a título pessoal ou colectivo,
a ACEL-Trebopala, a KOL e a nossa comunidade nativa lusitana não
aceitam nem nada têm a ver com esta página (e todas as outras
- não vale a pena agora perdermos tempo a dizer quais) feitas por
espanhóis (maioritariamente extremenhos, mas também galegos
e leoneses, sem esquecer os de Madrid) e com a colaboração
activa de alguns portugueses. Nenhum dos membros da nossa associação
e da nossa comunidade colabora ou partilha do seu conteúdo. Fica
aqui o nosso breve esclarecimento. A referida conta sob o título
"Portugal+Extremadura=Lusitania" e
mais alguns subtítulos como "Extremadura País"
faz uma ligação (não autorizada) à página
oficial da ACEL-Trebopala, assim como faz (ou fez) uso das nossas bandeiras
lusitanas (não extremeñas nem portuguesas) e de alguns slogans
em língua lusitana, talvez a querer confundir ou sugerir aos seus
visitantes uma nossa pretensa ligação àquela página.
O que asseguramos peremptóriamente que não temos! Porque
não aceitamos o conteúdo nem os termos escritos na referida
página. Que até à data nunca se referiram a nós
lusitanos como entidade própria nem fizeram distinção
entre nós lusitanos e os portugueses. E entre nós lusitanos
e os espanhóis, especialmente estremenhos. Quando é sabido
(pelo menos para aqueles que são mentalmente honestos e socialmente
responsáveis) de que todos os povos atrás referidos têm
e vivem a sua própria realidade distintivamente. Eles (o administrador
e os promotores extremenhos da referida página) simplesmente negam
a existência do povo nativo Lusitano como etnia própria e
vivente. Eles insistem na mentira ou na falácia de os portugueses
e extremenhos serem "lusitanos" ou nossos descendentes, ora
isso implicaria uma coisa para eles: a de que nós lusitanos não
existimos. Estes extremenhos (será que quem está por detrás
deles serão tugas elitistas ou punheteiros do regime?) da referida
conta, baseiam-se no mapa da província romana da Lusitânia
(e não no mapa da verdadeira Lusitânia étnica que
seria muito menor territorialmente), mas mesmo assim, se há algo
que o mapa da Lusitânia mostra claramente para as pessoas mentalmente
sãs e honestas é precisamente a não inclusão
de Portugal nesse mapa. Ou seja, todo o berço de Portugal ou da
fundação da nacionalidade portuguesa, todas as terras "portuguesas"
(na verdade são calaicas usurpadas e roubadas por portugueses de
origem franco.goda) e todo o norte do rio Douro está ausente do
mapa da Lusitânia romana (e do mapa da nossa Lusitânia étnica!).
Ora parece que só os tugas (e alguns espanhóis) mentalmente
corruptos não vêem isso. Por acaso as terras (hoje "portuguesas")
a leste do rio Guadiana também estavam ausentes do mapa da província
romana da Lusitânia, ao contrário do que fazem agora portugueses
e espanhóis que querem "coincidir" (na verdade eles estão
a deturpar) as fronteiras portuguesas com os da antiga Lusitânia
ocupada por romanos. Bom, mas isto agora também não interessa
muito para o caso. Como se percebe (não vale a pena os tugas negarem
factos reais) o actual território da República Portuguesa,
inclui não apenas parte da antiga província romana da Lusitânia,
como também inclui parte das antigas províncias romanas
da Galécia (a norte do Douro) e da Bética (a oeste do Guadiana).
No fundo estes extremenhos e espanhóis ao incluirem a região
espanhola da Extremadura e Portugal (com ou sem o território da
Calécia a norte do Douro) juntos numa mesma região denominada
de Lusitânia, mais não estão do que a fazerem o jogo
dos colonialistas, elitistas, centralistas e anti-regionalistas portugueses
que negam a existência do povo nativo lusitano como entidade étnica
própria e distinta e (também negam) a existência da
região ou Nação Lusitana como entidade territorial
própria e distinta e portanto autónoma. Poderiam estes espanhóis
(e portugueses) serem assim "lusitanos" ou no mínimo
estarem solidários com a nossa causa lusitana em luta pelo reconhecimento
e uma entidade étnico-cultural e territorial? Não! Para
o mentor ou os mentores da referida página, supostamente espanhóis
da região da Extremadura, assim como para os seus membros ou colaboradores,
nós lusitanos simplesmente não existimos, ou seja, somos
"portugueses". Para estes extremeños (e alguns portugueses)
os "lusitanos" são todos os portugueses de Portugal e
os espanhóis da Extremadura. O que não é verdade.
Nem nunca tal foi alguma vez afirmado nas nossas páginas, porque
não corresponde à realidade. Para nós ACEL-Trebopala
só os lusitanos são lusitanos. Nós lusitanos somos
étnicos lusitanos e não étnicos portugueses. Mas,
uma distinção menor mas também importante que importa
fazer é que nós lusitanos somos (obrigados a ser) cidadãos
portugueses (os bascos também são cidadãos espanhóis,
os escoceses são cidadãos britãnicos, os chechenos
são cidadãos russos, os tibetanos são cidadãos
chineses, os cabindas são cidadãos angolanos, etc, etc,
porque cidadania que pertence ao foro politico-social e etnia, do foro
genético-racial, são questões completamente diferentes
e distintas que não podem ser confundidas) mas não somos
étnicos portugueses (estes são mestiços de várias
origens elitistas estrangeiras, maioritariamente franco-germânica,
mas com cultura e língua neo-latina). No fundo é essencialmente
isto que destingue os lusitanos dos portugueses, o povo lusitano maioritariamente
das classes mais baixas são nativos descendentes directos de populações
que já tinham aparecido aqui na Lusitânia milhares de anos
antes dos portugueses e seus antepassados directos nos terem invadido,
e estes portugueses por sua vez, em muito menor número do que os
povos nativos existentes no país, na maioria são elitistas
pertencentes às classes mais elevadas, são mestiços
de diferentes origens étnicas estrangeiras, embora racialmente
descendam maioritariamente de povos do norte-centro da Europa (ingleses,
germânicos, flamengos, francos, etc) contudo, cultural e linguisticamente
são neo-latinos devido à forte influência do Império
romano (com as suas legiões de mercenários e escravos) e
mais tarde, da Igreja de Roma (e seitas proto-cristãs afins, como
a Ordem dos Templários - não foi por acaso que a primeira
bandeira portuguesa foi a cruz azul da bandeira e do símbolo desta
seita patrocinada por Roma mas que mais tarde viria a ser liquidada pela
mesma Igreja romana devido aos conflitos de interesses materiais, ou seja,
à disputa dos saques - liderada por nobres estrangeiros podres
de ricos mas que ainda enriqueceram mais em nas terras lusas à
custa dos massacres feitos contra os povos nativos, ou como eles e os
tugas diziam contra "os mouros", na verdade os povos nativos
a sul do rio Douro e apesar da forte influência celta, tinham afinidades
culturais e raciais com os povos do norte de África, principalmente
berberes, daí os nativos lusitanos serem propositamente "confundidos"
com os mouros - os massacres dos cruzados não aconteceram só
na Palestina ou no médio-Oriente, também ocorreram na Lusitânia),
e descendem de senhores feudais, mercenários e de pequeno-nobrezas
falidas de várias casas reais estrangeiras, que com o apoio (amputador
e importantíssimo!) da Igreja de Roma se instalaram nas Terras
Lusas como novos senhores, contudo ao nível das elites locais portuguesas
(não existem em Portugal elites regionais nem nativas) há
na origem uma forte influência judaica (mais tarde seriam denominados
cristãos-novos, ou seja judeus convertidos a Roma), no mínimo
trinta por cento do total nacional. Como se compreende, os lusitanos nunca
falaram a língua portuguesa porque os lusitanos não eram
portugueses, não eram romanos, não eram latinos, não
eram espanhóis nem extremenhos. Tanto a língua portuguesa
como os portugueses (assim como os espanhóis e extremenhos) apareceram
muito mais tarde. Estes sim são latinos mestiços ou neo-latinos
que descendem de estrangeiros, desde italo-romanos até judeus,
passando por godos, suevos, francos, flamengos, ingleses, entre outros,
que invadiram a Lusitânia (e a Ibéria) e derrotaram os povos
nativos pelo poder das armas e pela riqueza (suborno e corrupção),
mas que como classes dirigentes e elitistas seriam sempre em muito menor
número do que os povos nativos (no passado nunca ultrapassariam
um por cento do total da população). Logicamente, como se
depreende destes factos, sós os lusitanos são lusitanos,
enquanto só os portugueses são portugueses, os espanhóis
são espanhóis, os bascos são bascos e os extremenhos
são extremenhos. E alguém de bom-senso e mentalmente honesto
poderia pôr em causa estes factos e duvidar desta realidade? Não
precisam de responder... Mas este pretensionismo de alguns intelectuais
ou elites culturais regionais espanholas e locais portuguesas de quererem
impor o termo "lusitano" a povos que não o são
nem que nunca o foram, jamais será aceite por nós lusitanos,
membros da ACEL-Trebopala e da nossa comunidade nativa. Porque estes povos
não lusitanos atrás mencionados têm uma identidade
étnico-cultural que não é lusitana. Se alguns deles
afirmam o contrário, ora isso trata-se de uma infame e cobarde
mentira contra o nosso povo nativo lusitano. Ora isto trata-se de facto
de um insulto ao nosso povo nativo lusitano, à nossa comunidade
e à própria Lusitânia. Eles utilizam uma mentira ou
"fórmula" baseada na Lusitânia romana, ou seja
no mapa da antiga província romana da Lusitânia vencida,
saqueada e ocupada pelos romanos e outros povos invasores até à
chegada dos espanhóis e portugueses que têm na origem sangue
de mercenários franco-germânicos (mas não só).
Esta província da Lusitânia romana, também muito "querida"
e utilizada pelos portugueses que não são lusitanos nem
nada têm a ver com a Lusitânia, mas que gostam de alimentar
a falácia tuga à custa desta mentira. Porque a Lusitânia
romana nunca foi a Lusitânia lusitana, livre, independente, comunitária
e plural. A verdadeira Lusitânia é a Lusitânia étnica
ou lusitana, e não a Lusitânia romana, a portuguesa, a espanhola
ou a extremenha. A Lusitânia lusitana nunca foi Portugal, nem a
Extremadura, nem Espanha ou Roma. Qualquer pessoa minimamente entendida
no assunto sabe que o mapa da Lusitânia como província romana
ocupada não tem nada a ver com o mapa de Portugal, porque deixa
de fora precisamente Portugal. Basta qualquer criatura deste mundo com
um mínimo de meninges no seu cérebro (parece que em Portugal
só há néscios e cegos sociais mentalmente corruptos
a fazerem gala da sua estupidez) para se verificar que Portugal cujo berço
(ou que nasceu) a norte do rio Douro (nas terras da Calécia ocupadas
por mercenários nobres tugas astur-leoneses de origem estrangeira
ou franco-goda) para se verificar que Portugal (ou Portucale) está
completamente de fora da Lusitânia. Mas passemos à frente,
porque não adianta falar com nem de atrasados mentais tugas e seus
acólitos estrangeiros, porque isso só nos iria atrasar ainda
mais a vida (tal como eles já atrasaram secularmente Portugal,
ainda hoje o único país medieval e o último estado
feudalista da Europa em pleno século século XXI - parece
mentira mas é verdade, alguns desses filhos da puta tugas e membros
dos três maiores gangues do regime e da extrema-direita fascizante
tuga até orgulho e gala pública fazem e têm da sua
natura estupidez e atrofiamento!). É verdade que alguns cronistas
greco-romanos da Antiguidade referem que num determinado período
da sua história (anterior à ocupação romana)
a Lusitânia se teria estendido até ao norte, ao Mar Cantábrico
(o que inclui no mínimo as Astúrias), e muitos historiadores
e escritores modernos e mais contemporâneos referem a possibilidade
da Lusitânia ter chegado com a sua influência até às
faldas dos Pirinéus mediterrânicos. Depende da interpretação
que se faça dos registos históricos e das campanhas militares
dos exércitos chefiados por lusitanos que chegaram a atravessar
o rio Ebro e a travar batalhas contra romanos e povos nativos em locais
e cidades situadas na actual Catalunha, por exemplo. Contudo, todo este
território ibérico seria habitado por centenas de povos
ibéricos nativos que não eram lusitanos, embora fossem aliados
ou estivessem subjugados ao poder militar dos nossos antepassados directos
lusitanos. Recordemos que o mapa da província romana da Lusitânia
não incluía todo o Portugal (aliás não incluía
sequer o Portugal, porque Portugal nasceu a norte do rio Douro, num território
que foi anteriormente denominado de Calécia, mas que depois das
ocupações e massacres bárbaros e da Reconquista cristã
foi invadido e habitado por mercenários e senhores feudais estrangeiros
onde as suas elites astur-leonesas (estrangeiras) de sangue germânico
e mais tarde franco-flamengo e anglo-itálico teriam fundado o condado
Portucalense ou inventado Portucale à custa do povo nativo calaico
(primeiro) e lusitano (depois) para dar feudos à sua nova classe
dirigente de mercenários e alguma nobreza falida estrangeira, que
formavam o núcleo dirigente da elite astur-leonesa de sangue franco-germânico)
precisamente porque parte (as regiões a norte do rio Douro) de
Portugal estaria na antiga província romana da Calécia e
outra parte (as terras alentejanas a oeste do rio Guadiana) faziam parte
da antiga província romana da Bética. Também é
verdade que a nossa comunidade acredita num ressurgimento da Grande Lusitânia,
num extenso território de povos, terras e nações
que incluirá o berço da nossa Nação Lusitana
cujo núcleo está na Beira interior, todo o território
das outras regiões que hoje estão sob ocupação
portuguesa e da algumas regiões e províncias espanholas
com a Galiza, a Extremadura, as três províncias unilaterais
do País de Leão e Huelva na Andaluzia, mas seria uma confederação
de povos e nações sob a nossa liderança lusitana,
cada um desfrutando da sua própria vivência, identidade e
soberania próprias, e nunca sob ocupação lusitana.
E até aceitamos um dia liderar toda a Ibéria (repare-se
que escrevemos Iberia e não Hispania, porque Ibéria identifica
povos e nações nativas, enquanto Hispânia ou Espanha
já identifica povos, nações e países sob influência
estrangeira, ou mais exactamente latino-romana, e portanto não
nativa), como uma grande comunidade ou confederação de povos
e nações livres sob a liderança da Lusitânia
e não de Portugal ou Espanha, países artificiais que bem
podem desaparecer do mapa. Principalmente no caso particular português,
país ultra-centralista, feudalista e medieval inventado por estrangeiros
elitistas que estão na origem dos portugueses. Apesar de não
haverem hoje lusitanos nativos nem comunidades lusitanas no outro lado
da fronteira, ou seja em Espanha e na Extremadura, região espanhola,
contudo há muitos terras lusas que no passado foram habitadas por
lusitanos (mas que por causa dos ventos da história e das movimentações
e invasões de outros povos, essas populações lusitanas
acabariam por desaparecer, ser aniquiladas ou na melhor das hipóteses
teriam sido completamente assimiladas pelos povos invasores por não
terem no seu território um relevo montanhoso para se refugiarem)
mas as terras ficaram em território hoje de Espanha ou na Extremadura
(por isso reivindicamos o seu território, como parte integrante
da Lusitânia histórica do passado). Só que as populações
ou povos que as habitam hoje não são lusitanos, são
do norte de Espanha ou em caso muito menor uma mistura de origem estrangeira
(contudo nós lusitanos continuaremos a reivindicar sempre essas
históricas terras lusas que foram dos nossos antepassados directos,
os povos que hoje as habitam e apesar de não serem lusitanos poderão
continuar a viver nelas se aceitarem e respeitarem a soberania lusitana
quando nós as conseguirmos recuperar para a Nação
Lusitana, hoje, infelizmente, e também sob severa ocupação
e repressão colonial portuguesa). Ao longo destes quase dez anos
da sua existência, a ACEL-Trebopala, já respondeu a inúmeros
espanhóis, principalmente estremenhos da Estremadura (ou para não
haver confusões, repetimos extremeños de Extremadura) espanhola,
que reclamavam o seu "lusitanismo". O que nós respondemos
e repetimos aqui mais uma vez (e as vezes que forem precisas repetir)
é que hoje os extremenhos não são lusitanos nem nunca
foram lusitanos no passado. E os poucos lusitanos que no passado viveram
no que é hoje território da Estremadura espanhola, nunca
foram extremenos, simplesmente desapareceram. Ou foram completamente assimilados
e engolidos pela avalanche de povos vindos do norte de Espanha que depois
da unificação das coroas de Castela e de Aragão (que
oficialmente constituiriam a Espanha de hoje) vieram povoar as terras
que hoje estão incluidas na região da Extremadura. Os extremenhos
são hoje um povo regional de Espanha. Com uma identidade e cultura
própria, mas que não é lusitana. E a Extremadura
é uma região espanhola que vive uma realidade autonómica
e sócio-cultural própria e completamente distinta da Lusitânia
do passado e de hoje que nem sequer é reconhecida pelo país
que a ocupa, Portugal. A Extremadura goza de (pelo menos uma relativa)
liberdade e o povo regional extremenho é soberano na sua própria
terra. Só lhe faltam o reconhecimento oficial da sua língua
regional, o extremenho ou Castúo (uma versão ou dialecto
do ramo astur-leonês) e provavelmente (se o quizerem) a independência.
Contudo, registe-se de que mesmo assim, do ponto de visto genético
e cultural, tanto para a Extremadura como para o País de Leão
(Salamanca, Zamora), a haver população descendente de vetões,
essa não será maioritaria e será apenas residual.
Não surpreende pois que ninguém do povo de baixo reivindique
uma identidade vetã, e muito menos o fariam para uma identidade
lusitana. No passado houve lusitanos nativos a habitarem terras fronteiriças
que hoje são parte integrante da Estremadura espanhola. Assim como
também no passado, houve vetões ou tribos deste povo aliado
e cultural-linguisticamente muito próximo dos lusitanos, que habitariam
terras fronteiriças que hoje pertencem a Portugal (principalmente
no leste ou na fronteira do actual distrito da Guarda, mas não
só). Mas hoje tantos os poucos vetões do "lado de cá"
como os poucos lusitanos do "lado de lá" desapareceram
ou foram completamente assimilados. Portanto, hoje não há
lusitanos nativos na Extremadura e muito menos no resto de Espanha. A
comprovar isso, está o facto de nenhum povo ou comunidade em qualquer
parte de Espanha reivindicarem a sua identidade étnica lusitana.
Em Portugal, e excluindo evidentemete os mestiços portugueses de
origem estrangeira (elitista ou não) que usurparam a identidade
lusitana sem serem de facto lusitanos (os tugas só sabem viver
da mentira, do roubo e da cobardia), existe de facto um povo nativo lusitano
(embora a maioria dele não esteja consciente da sua verdadeira
identidade étnico-cultural, que continua a não ser reconhecida
oficialmente pelo Estado que ocupa as nossas terras, Portugal) e existe
(pelo menos) uma comunidade de mais de cem membros do povo de baixo (ou
seja racialmente puros lusitanos, mas também há alguns mestiços
lusitanos sem sangue elitista português nem espanhol ou outro estrangeiro)
que são os mais conscientes entre os mais conscientes dos lusitanos,
e que como únicos representantes têm a legitimidade de representarem
o milhão e meio de lusitanos (pelo menos) que ainda hoje vivem
nas terras lusas da Lusitânia. nós só representamos
o nosso próprio povo nativo lusitanos, e não portugueses
de origem estrangeira que se julgam lusitanos mas que não o são
obviamente (os descendentes de emigrantes lusitanos que se misturaram
com estrangeiros já não são lusitanos por exemplo,
perderam-se assim inutilmente milhares de milhares de gerações
lusitanas por culpa da emigração ou da desertificação
das nossas terras por culpa exclusiva das políticas executadas
pelas elites tugas e seus representantes no governo e no aparelho de Estado),
mas representamos todos estes lusitanos puros e mestiços (por favor
não confundir com portugueses mestiços, são dois
povos e casos diferentes, por exemplo - mas, se um lusitano puro ou mestiço
acasala ou se mistura com um elitista tuga ou mesmo com um qualquer estrangeiro
de baixa condição social, os seus descendentes deixam de
ser lusitanos e passam a ser portugueses mestiços) e os mestiços
lusitanos são mestiçados porque o sangue de um ou outro
dos seus antepassados lusitanos se misturou com o de um outro povo nativo
ou regional de Portugal) e são lusitanos por que se assumem como
étnicos lusitanos e acreditam no renascimento e na autodeterminação
da Nação Lusitana. Um pretenso "lusitano" espanhol
ou "lusitano" tuga que não quer o reconhecimento oficial
do seu povo pelo Estado e que não acredita na existência,
soberania e liberdade da Lusitânia, não pode ser lusitano
como é óbvio, claro e evidente. Repetindo mais uma vez o
que afirmámos anteriormente, não há hoje nativos
lusitanos na Extremadura nem em Espanha. Os ventos da história
trouxeram outra realidade para estes lados... Sendo Espanha um país
democrático, tolerante e pluralista liderado por uma elite sem
medo que reconhece os seus povos e regiões ou nações
regionais, que ama o seu país e que não se ajoelha a potências
estrangeiras mais poderosas, ao contrário do que infelizmente acontece
com as elites dos invertebrados tugas que só têm "coragem"
em bater no seu próprio povo e em destruir o seu país cada
vez mais empobrecido, não custa muito acreditar que um dia a curto
(língua) e a médio (independência) prazos os extremenhos
consigam alcançar os seus objectivos. E até os leoneses
do País de Leão, região hoje não reconhecida
e integrada dentro de Castela (ou Castilla y León). Ora em Portugal,
na Lusitânia ocupada e nas outras regiões esquecidas, a realidade
é completamente diferente, é o oposto. Os seus povos regionais
e as suas regiões étnico-culturais nem sequer são
reconhecidas, nem o mínimo dos mínimos ainda se conquistou,
quanto mais autonomia político-administrativo ou económico-cultural
- porque o país é liderado e atrofiado por uma corja de
invertebrados, cobardes e corruptos tugas (sem qualquer gota de sangue
luso) que tem medo da liberdade e de partilhar a soberania com os seus
povos nativos, tudo porque as elites portuguesas de origem estrangeira
são anti-patrióticas e anti-populares, são de remota
e diversa origem estrangeira e não são nativas nem lusitanas,
vivem do saque, do roubo e da mentira e nunca amaram as terras do país
nem se dignaram a respeitarem os seus diferentes povos e gentes. Eles
vivem só para o saque e o empobrecimento dos povos enquanto cobardemente
prestam vassalagem ou são subservientes com o poder estrangeiro.
Também dissémos (relembrámos) a muitos espanhóis
(extremenhos) que a provincia romana da Lusitânia incluía
outros povos, regiões e nações que não apenas
a Lusitânia. Principalmente a Vetónia em cujo território
vetão (e não lusitano) eles fundaram a sua capital romana
de Mérida. Recordemos que Mérida nunca foi lusitana porque
nunca esteve em território livre lusitano nem existia no tempo
da Lusitânia livre que tinha a sua capital ou maior cidade em Oxthrakas
(hoje denominada portuguesmente de Vila Velha de Ródão).
A Extremadura pode reclamar a sua herança cultural vetã
(ou até alguma etnicidade residual vetã) mas não
pode reclamar a identidade lusitana. A Extremadura hoje como região
e pela sua ancestralidade vetã é hoje uma região
(ou nação) irmã da Lusitânia, e o povo extremenho
(embora mestiço tem sangue vetão que foi assimilado ou se
terá misturado com os dos povos vindos do norte de Espanha - não
acreditamos que os vetões tenham desaparecido sem rasto, muitos
dos seus descendentes (embora mestiçados e em número residual
ou muito reduzido) ainda estão vivos, mas se ninguém reclama
a sua identidade vetã, isso já não é problema
nosso ou da Lusitânia, é problema da Extremadura ou assunto
de Espanha) é um povo irmão do povo nativo lusitano (e não
português). A Extremadura pode reclamar a Vetónia mas não
tem nenhum direito a reclamar a Lusitânia. Cada um no seu lugar.
É verdade que na antiguidade e antes da ocupação
romana, haveriam duas ou três tribos lusitanas que habitavam no
território fronteiriço (com o actual Portugal) da actual
Extremadura, mas o núcleo central ou o berço da Lusitânia
étnica estava (e ainda está!) na Lusitânia ou como
os portugueses denominam nas províncias beirãs (na Beira
interior ou transmontana), onde na antiguidade teriam existido dezenas
e dezenas de povos e tribos lusitanas. Hoje o povo nativo lusitano vivente
na Lusitânia (ou Beiras, como preferem os portugueses dizer) é
mais ou menos homogéneo, as diferentes tribos misturaram-se à
séculos e algumas infelizmente desapareceram mesmo sem descendência
devido à invasão, lutas e guerras contra vários povos
invasores, como romanos, godos, bárbaros, francos, espanhóis
e portugueses. Mas apesar de os lusitanos de hoje terem perdido a língua
nativa e esquecido a sua identidade, que estão agora em fase de
renascimento, nunca foram assimulados nem deluídos porque os exércitos
mercenários de (povos) invasores eram poucos, em muito menor número
mas venceram porque tinham o poder das armas (ora isto aconteceu e foi
norma em todo o mundo, ainda hoje um ou dois policias armados conseguem
impor a ordem dentro dum super-mercado com centenas de pessoas às
compras, ou um gangue de três ou quatro criminosos armados conseguem
lançar o pânico num centro comercial com milhares de pessoas
ou familias desarmadas, sigamos a lógica), mesmo com massacres
constantes os lusitanos de hoje e ainda viventes em Portugal conseguiram
sobreviver ao longo dos séculos, refugiarem-se nos vales e montanhas
da Beira interior, muitos mais emigraram infelizmente (para o estrangeiro
e outras regiões e cidades do litoral do país onde perderam
a sua descendência ao casarem e misturarem-se com outras populações
de outras regiões do país (povo de baixo e não étnico
elitista português, dando origem aos mestiços portugueses,
sem sangue elitista tuga de origem estrangeira no geral, mas também
sem poderem ser considerados lusitanos, calaicos ou outros povos nativos
puro) e mesmo sem reconhecimento oficial (ou regional) pelo maior Estado
centralista e ainda último país medieval da Europa que pratica
o colonialismo interno e que não democratizou todo o seu território
europeu, os lusitanos estão vivos e querem o reconhecimento da
sua existência e o renascimento da sua Nação Lusitana.
Ainda hoje na província lusitana da Beira interior há povoações
e aldeias com populações puras lusitanas, nas cidades e
vilas da região a população lusitana já é
mestiça, e os mestiços portugueses (descendentes ou vindos
de outras regiões do país) embora também presentes
ainda são uma minoria. Apenas duas cidades da Lusitânia são
hoje de maioria mestiça portuguesa, Coimbra e Figueira da Foz.
Contudo o tempo não joga a nosso favor, ele favorece os portugueses.
Mais do que os portugueses mestiços e verdadeiramente sem uma identidade
étnica definida, esta situação favorece as elites
tugas ou a oligarquia portuguesa de origem estrangeira (recente, porque
formada depois da invenção de Portugal no século
XII por mercenários e senhores feudais estrangeiros, ou remota,
que recua até à época latino-romana e dos invasores
bárbaros, suevos ou godos - deste último caso são
em muito menor número). Os portugueses podem hoje reivindicar a
sua latinidade ou neo-latinidade (ou qualquer outra origem ou influência
estrangeira que o queiram, seja elitista, nobre ou burguesa, tantas são
as suas ascendências "reais" ou "nobres" estrangeiras)
principalmente no que se refere à cultura, língua e religião
romana (em termos étnico-raciaiss na mestiçagem portuguesa
já predomina o sangue germânico, franco, anglo e flamengo).
Assim como os lusitanos só podem reivindicar a sua lusitanidade
(ou lusitanidade nativa). Mas o que os portugueses (tugas elitistas de
origem estrangeira) não podem é reivindicar a identidade
de um outro povo e impor a sua cultura burguesa-elitista sobre o resto
da população do país (principalmente nas comunidades
e regiões do interior)), porque apesar de os tugas (templários,
cavaleiros mercenários e senhores feudais nascidos fora do país!)
terem inventado Portugal e terem tido sempre o poder neste país
(inclusive durante o PREC em 1975 onde por breve período a esquerda
médio-burguesa tuga foi detentora do poder) eles não podem
usurpar nem destruir a identidade dos seus povos nativos, para mais, os
portugueses elitistas são apenas 5% da população
total de Portugal. As elites tugas de origem estrangeira (a par da desertificação
humana das terras do interior, que são o resultado de sucessivos
governos centralistas, irresponsáveis, medíocres e repressivos
tugas que desprezam essas regiões e povos abandonados ou condenados
ao esquecimento e ao total desaparecimento como resultado duma secular
política ultra-centralista portuguesa que incentiva o abandono
das comunidades (os tugas querem as nossas terras, riquezas e espólio)
como mandantes e principais beneficiados de sucessivas práticas
políticas governamentais, obrigam ou levam todos os anos milhares
de milhares de lusitanos (e outras populações regionais
e nativas não lusitanas) a emigrarem para o estrangeiro para fugirem
à fome e à miséria. A oligarquia elitista tuga e
os seus governos (infelizmente eleitos estupidamente pela população
alienada) são usurpadores da nossa identidade lusitana e os novos
proprietários das Terras Lusas, contudo, eles não querem
o bem nem a sobrevivência do nosso povo nativo lusitano e dos outros
povos regionais de Portugal (já o provaram mais do que uma vez,
com as práticas políticas, com a repressão social,
com a ausência de apoios à cultura, com o atrofiamento da
democracia onde se interditam partidos regionais, com o fecho de milhares
de escolas e centros de saúde que condenaram à morte aldeias
milenárias e centenárias no país profundo, com a
desregionalização, etc) mas que anseiam a morte do povo
nativo lusitano e da sua Lusitânia étnica. Também
já dissemos inúmeras vezes a estes espanhóis e extremenhos
(alguns deles falam um português tão perfeito, correcto e
erudito (melhor do que o nosso - porque aqui somos todos povo de baixo,
não somos "doutores", elites nem burguesia, somos trabalhadores
do povo de baixo - o que nos leva por vezes a pensar se grande parte deles
não serão mesmos portugueses a passarem-se por "espanhóis"
(sejam eles pertencentes à elite cultural tuga, a grupos fascistas
ou serventuários do regime, dos serviços secretos e de informação
do Estado repressivo português, porque a nossa liderança
à muito tempo que está sob vigilância destes - talvez
a confundirem-nos com um qualquer grupo terrorista-financeiro tuga, quando
nós já expressámos mais do que uma vez que somos
apenas uma associação cultural que acredita na democracia
e que tem como causa a liberdade do povo lusitano) e talvez a quererem
infiltrarem-se na nossa comunidade - e são tantos os portugueses
que se julgam "lusitanos" e querem entrar na nossa comunidade
ou aprender a língua lusitana a quem repetidamente insistimos que
eles não são, nunca foram nem nunca serão lusitanos,
que alguns deles só por birra, amuo, mesquinhez ou vingançazinhas
se travestem de estrangeiros (às vezes brasileiros ou até
ingleses) só para repetirem a falácia tuga de os portugueses
serem "todos lusitanos"), mas repita-se, já dissémos
à maioria destes espanhóis (e extremenhos) e portugueses
(tugas da elite cultural e social) de que os poucos lusitanos que viviam
antigamente na (actual) zona fronteiriça da Extremadura teriam
sido massacrados ou assimilados por povos invasores, principalmente romanos
e visigodos bárbaros e mais tarde depois da conquista de Granada,
completamente assimilados por povos vindos do norte de Espanha (Cantábria,
Astúrias e Galiza) porque não tinham montanhas para onde
fugirem ou refugiarem-se (com excepção da Serra da Gata
pertencente ao Sistema Central, mas aqui já estamos em território
da Vetónia dividido hoje por Salamanca, Zamora do País de
Leão, mais Toledo e Ávila em Castela), ao contrário
do norte da actual Extremadura (província de Cáceres) com
"montes" e planícies a lembrarem a região do Alentejo
português as terras do sul da Extremadura (em Castúo ou extremeño
escreve-se Estremaura) na província de Badajoz onde está
a sua capital latino-hispânica de Mérida, as terras a sul
eram povoadas por tribos célticas que embora aliadas ou sob influência
lusitana não eram lusitanas. Os vetões, aliados e irmãos
que habitavam parte do norte da Extremadura (Cáceres) e as (actuais)
províncias leonesas de Salamanca e Zamora tinham montanhas próximas
onde se poderiam fugir ou refugiar, os lusitanos "espanhóis"
não. Os lusitanos da Lusitânia hoje ocupada por Portugal
só conseguiram sobreviver como entidade étnica (embora tenham
esquecido a sua identidade e a língua nativa, por pressão
da Igreja de Roma e dos seus sacerdotes bárbaros) graças
ao relevo montanhoso do seu território (Serra da Estrela ou Montes
Herminios romanos, ou a Montanha Sagrada como nós lusitanos hoje
lhe chamamos). E mesmo assim muitos houve que desapareceram, foram assimilados,
mortos ou obrigados a emigrarem para o estrangeiro, com suas terras roubadas
e tradições mortas. Principalmente, depois da ocupação
portuguesa com os seus senhores feudais e cavaleiros mercenários,
todos de origem elitista (ou pelo menos da nobreza arruinada) estrangeira
à procura de novas e novos territórios. O que infelizmente
conseguiram, mas à custa dos povos nativos, especialmente do nosso
povo nativo lusitano. Para concluirmos este nosso pequeno esclarecimento,
só mais algumas palavras aos nossos visitantes de Portugal e aos
amigos leoneses e estremenhos de Espanha. Muito embora esta página
(não cremos que seja um grupo formalmente organizado ou sequer
constituído, mas podemos estar enganados) espanhola de espanhóis
estremenhos da Estremadura espanhola (com a colaboração
de alguns portugueses e de leoneses do ainda não reconhecido oficialmente
País de Leão integrado sob o jugo de Castela) deturpem a
realidade lusitana e dê informações erradas sobre
nós lusitanos e a nossa Lusitânia, aliás eles são
bem claros e expressivos nas suas intenções quando no início
da página escrevem "Para todos aquellos extremeños
y portugueses, amantes de nuestra historia común y respetuosos
con nuestro sistema politico actual..." e deixam-nos
a nós étnicos nativos lusitanos "de fora" ou "esquecidos",
porque muito provavelmente para eles nós verdadeiros lusitanos
"não existimos", nós esperamos que eles venham
(tarde ou cedo) assumir os seus erros e inverdades escritas na sua página,
de forma a que a verdade sobre os verdadeiros e únicos lusitanos
da Lusitãnia de hoje e de sempre seja reposta. Contudo, não
os consideramos (pelo menos por agora) como inimigos da nossa Causa Lusitana
pela liberdade, reconhecimento e a autodeterminação. Eles
pecam sobretudo pela falta de informação que têm sobre
a realidade portuguesa des te Portugalinho atrofiado pela cultura dos
tachos económico-financeiros e repremido pela cultura do medo social
dos filhos da puta dos tugas elitistas de origem estrangeira. Se até
os próprios cidadãos portugueses de todas as etnias regionais
desconhecem a realidade do país ou não sabem interpretar
nem julgar o que se passa em Portugal, não admira pois que os espanhóis
ou outros estrangeiros desconheçam a realidade de Portugal... Os
portugueses que se recusam a reconhecer-nos e que ocupam as nossas terras
lusitanas, estes são sim o nosso maior e único inimigo.
Porque as elites tugas querem o total desaparecimento dos lusitanos e
da Lusitânia, assim como a total miscigenação de todos
os povos nativos e regionais do país sob a alçada ou o manto
negro tuga. Quanto a estes espanhóis, eles, e porque têm
uma ligação directa à nossa página, até
poderão dar a conhecer melhor a nossa luta e existência em
Espanha, na denominada América "latina" e até
no resto do mundo, tanto que são os entraves, obstáculos,
bloqueios e censura que os serventuários do regime tuga nos fazem.
Talvez eles espanhóis (estremenhos e leoneses) assim mudem a ideia
que têm de nós, e com o tempo consigam fazer uma distinção
clara entre ser lusitano e ser português. E o ser lusitano e estremenho
ou leonês ou vetão. Com excepção de um pequeno
número de intelectuais extremenhos (somos aqui obrigados a escrever
estremenhos espanhóis com x e não
com s, para estes serem diferenciados e não
serem confundidos com os estremenhos portugueses, porque na neo-latina
língua portuguesa ambos os povos regionais têm exactamente
a mesma denominação, no Castúo ou língua estremenha
escreve-se Estremaura, só na língua neo-latina espanhola
(que embora menos latinizada do que a portuguesa, continua a ser uma língua
latina) se usa o x, mas aqui nesta página
fazemos uma excepção transgressora à norma da língua
portuguesa) e até de uma parte da própria elite política
e cultural espanhola (mas por razões diferentes e de ordem nacionalista
espanhola - o antigo ditador espanhol nascido na Galiza, F. Franco também
se assumia erradamente descendente de lusitanos, por exemplo), de resto,
nós não sabemos da existência de qualquer comunidade
ou municipio de Espanha, da Extremadura (mais uma vez, referimo-nos à
Estremadura espanhola com a letra x escrita
por razões excepcionais) ou do País de Leão (estamos
a referir as três províncias leonesas que procuram reconstituir
a antiga região de Leão) ou povo, ou mesmo de qualquer partido
político legalizado ou não que se assuma ou reivindique
a identidade ou nacionalidade lusitana (as populações das
três aldeias do Vale de Xálima junto à fronteira portuguesa-extremenha
no extremo ocidental da Serra da Gata, que falam um dialecto galego-português
arcaico e não o extremenho (castúo) ou o espanhol (castellano),
são uma excepção, mas até aqui eles reclamam
a sua apróximação à identidade portuguesa
e nunca à nativa lusitana, que diga-se de passagem confundem ou
ignoram ser distintas - aliás como ainda acontece hoje em Portugal
infelizmente). A um dos muitos espanhóis e extremenhos que nos
contactaram para um trabalho conjunto ou para a divulgação
da nossa língua lusitana (reconstruída) no outro lado da
fronteira (nós declinámos esta proposta) e que assumia em
nome do grupo (que cremos ser informal e não organizado) convidámos
a pessoa a legalizar em Espanha um partido político regionalista
ou nacionalista lusitana (e a fazer uma distinção clara
entre portugueses e lusitanos que são obviamente dois povos completamente
diferentes apesar de um deles ter usurpado a identidade do outro e do
outro ter esquecido a sua verdadeira nacionalidade devido aos séculos
de cultura do medo e de opressão centralista portuguesa) com autorização
da nossa parte para a utilização de alguns dos nossos símbolos
lusitanos (não portugueses nem espanhóis), incluindo algumas
palavras escritas na língua nativa lusitana. Fizémos esta
proposta porque, já que é tão fácil legalizar
um partido político em Espanha (que tem mais de três mil
partidos políticos legalizados entre nacionais, regionais, provinciais,
comarcais e locais da direita à esquerda passando por centralistas
simples autonomisatas ou até alguns separatistas, qualquer aldeia
ou comunidade étnica pode ter o número de partidos legalizados
que quizer, porque as leis da grande democracia espanhola permitem a legalização
de um qualquer partido (seja nacional ou local) com apenas uma dúzia
de assinaturas - isto é que é verdadeira democracia que
não se compara com o atrofiamento ou restrições impostas
pelos três gangues do regime à pobre "democracia"
portuguesa que interdita a legalização de partidos regionais
e locais. Por isso informámos à já alguns anos atrás
este(s) mesmo(s) extremenho(s) de que nem com 1 milhão de assinaturas
a lei repressiva portuguesa e o anti-democrático Tribunal Constitucional
do regime permitiria a legalização de um nosso partido regional
ou nacionalista lusitano em Portugal (que como se sabe é um país
"muito" democrático para alguns...). No "democrático"
Portugalinho não se podem legalizar partidos regionais, porque
as leis "democráticas" do regime não o permitem.
Nem com 1 milhão nem com 10 milhões de assinaturas! Nem
partido regional lusitano, nem açoriano, madeirense, algarvio,
ribatejano ou de qualquer outra região existente em Portugal, porque
os membros e dirigentes dos principais partidos tugas não querem
perder (uns poucos) votos e porque as elites tugas não toleram
a partilha do poder com a população nativa. Portugal só
tinha a ganhar com regiões e partidos regionais, quanto mais numeroso
e plural o espectro partidário e regional, mais rica será
a democracia e mais produtiva a sociedade, mas os néscios da cobarde
elite política tuga têm medo da verdadeira democracia popular
e "não" percebem ou não querem isso, seria "demasiada"
democracia para eles ou para o país, provavelmente... Aliás,
nem mesmo se daqui a algumas décadas (talvez agora estejamos a
ser demasiado optimistas ou a divagar um pouco com a imaginação
ou mesmo a sonhar com um Portugal verdadeiramente democrático e
plural...) quando ou se um dia permitirem a legalização
incondicional de partidos regionais e locais, se poderá ter a certeza
que o regime tuga permitiria a legalização de um partido
nacionalista ou regionalista lusitano. Porque pelo que sabemos do historial
da atrofiada e restritiva "democracia" tuga, o elitista e anti-democrático
TC já chegou no passado recente a interditar a legalização
de dois ou três partidos nacionais portugueses (que tinham todas
as exigências e assinaturas requeridas pela lei, sete mil se não
nos falha a memória) por razões incompreensíveis
que não cabem no raciocínio do cidadão honesto ou
no funcionamento duma verdadeira democracia. Um caso, foi o Partido Social
Cristão ligado à IURD e que por pressão da satânica
Igreja de Roma (que não quer perder a sua nefasta influência
na sociedade portuguesa) "sugeriu" ao TC uma qualquer confusão
com a designação do extinto e neo-fascista Partido da Democracia
Cristã e que foi por isso encostado à parede para alterar
o nome (eles do PSC "escolheram" Partido da Gente - hoje extinto)
ou a não legalização. Outro caso, foi recentemente
o direitista-populista Partido da Liberdade por motivos fúteis,
qu não legalizado pelo regime, segundo consta porque o seu símbolo,
programa ou estatutos não seguem a "norma" do regime.
E outro caso, se não nos falha a memória foi nos anos setenta
um pequeno partido comunista de extrema-esquerda neo-maoista cuja denominação
poderia ser confundida com a do PCP (que de facto é o mais regionalista
partido português, mas cujo centralismo democrático também
não tolera muito a existência de partidos regionais nem da
mesma família ideológica, para não perderem votos...),
mas que mesmo com um nome parecido foi obrigado a escolher outro se quizésse
ser legalizado, e assim foi, este partido de esquerda hoje já não
existe, uniu-se a outro, e o outro integrou-se noutro, a maioria dos seus
antigos militantes estão hoje no BE. Parece que os tugas são
tão atrofiados mentalmente que não percebem que nomes semelhantes
não é a mesma coisa que nomes ou denominações
partidárias iguais. Os espanhóis e o resto do mundo percebem
isto, e toleram que partidos semelhantes mas diferentes reclamem o mesmo
espaço político, hoje em Espanha por exemplo, há
mais de trinta partidos diferentes entre nacionais, regionais e locais
que têm a designação de "socialista". Os
espanhóis se não são mais inteligentes do que os
"adiantados" tugas que não assumem a sua nesciência,
pelo menos são mais tolerantes, democráticos, abrangentes
e corajosos, e menos preconceituosos, mesquinhos e tacanhos... O acanhado
Portugal que foi transformado no Portugalinho pelas suas elites tugas,
decididamente a continuar assim não vai mesmo a lado nenhum. De
crise em crise, de atraso em atraso até ao desaparecimento final,
diria um míope ou ceguinho sem saberem de futurologia, só
as elites tugas não vêem isso! E porque Espanha é
um país muito mais democrático, plural, tolerante e livre
do que Portugal (que não reconhece oficialmente seus povos regionais,
que não se regionaliza económico-culturalmente nem democratiza
todo o território e que interdita a criação de partidos
regionais e locais) liderado por uma corja de bandidos elitistas atrofiados,
atrofiadores, cobardes, corruptos e mentecaptos de origem estrangeira
que temem a própria sombra e governam de joelhos para o estrangeiro
ao mesmo tempo que carregam e batem sobre o povo, nós não
estranharíamos se um dia os espanhóis viessem primeiro a
criar uma província ou acantonada região da Lusitânia
algures na zona fronteiriça extremenha ou leonesa com Portugal
antes dos portugueses o fazerem ou primeiro do que os tugas quais macacos
de imitação. Hoje em dia, ainda há muitos espanhóis,
principalmente extremenhos e leoneses confusos. Mas eles que vivam as
suas realidades socio-culturais e o seu regionalismo, que nós só
queremos o nosso. Ora, e falando em termos de povos nacionais e de países
soberanos, se só os portugueses podem ser étnicos portugueses,
se só os espanhóis podem ser étnicos espanhóis,
se só os russos podem ser étnicos russos, se só os
chineses podem ser étnicos chineses, então e da mesma forma,
em termos de povos nativo-regionais e de nações não
soberanas, só os bascos podem ser bascos, sós os extremenhos
podem ser extremenhos, só os madeirenses podem ser madeirenses,
só os algarvios podem ser algarvios, só os escoceses podem
ser escoceses, só os chechenos podem ser chechenos, só os
sicilianos podem ser sicilianos, só os corsos podem ser corsos,
só os quebequenses podem ser quebequenses, então porque
não podem ser lusitanos só os lusitanos? Podem e são-no.
Só nós lusitanos somos lusitanos. E mais nenhum outro povo
pode reclamar ou usurpar a nossa identidade, porque esta só a nós
pertence! É importante que todo o mundo, que todos os povos da
terra, entendam que os lusitanos (um povo oprimido e não reconhecido
oficialmente) não é étnicamente português (um
povo opressor e colonizador de origem elitista estrangeira que nos quer
dar como extinto). Porque nós lusitanos somos um povo nativo, de
cultura nativa (embora tenhamos perdido nossa língua ancestral
e parte das tradições) e identidades nativa (embora largamente
esquecida pelo povo e não reconhecida pelo país que ocupa
as nossas terras), enquanto os portugueses são um povo mestiço
(maioritariamente germânico, como sangue germânico, godo,
holandês, flamengo, inglês e franco) e latino ou neo-latino
porque apesar de várias proveniências estramgeiras, os tugas
adoptaram a cultura latina, uma língua neo-latina e uma religião
maioritariamente de rito latino (a Igreja de Roma). O que mais destingue
verdadeiramente os lusitanos dos portugueses, é que nós
lusitanos, somos um povo nativo de cultura com origem nativa (ibérica)
enquanto os portugueses são um povo de origem elitista estrangeira
de cultura (língua e religião) latina. A ACEL-Trebopala
não repudia a monopolizadora influência latina em Portugal
nem ignora a origem latina dos portugueses, estes sim são latinos
ou neo-latinos, porque a origem dos portugueses ou das elites portuguesas
é estrangeira, de povos ou grupos migratórios e invasores
que vieram do exterior, começa nas invasões romanas (com
muitos mercenários latinizados de diferentes origens), e sem negar
a forte influência elitista-burguesa judaica a nível local,
passa pelos visigodos (povo germânico de origem goda, que mais tarde
adopta a língua dos romanos, a religião cristã de
Roma e a cultura latina) até outros povos bárbaro-germânicos
(que depois da expulsão das elites latinizadas, se tornam na própria
elite das terras ocupadas à custa de ferozes massacres perpetrados
contra os povos nativos). Mas é no período imediatamente
anterior à fundação do Reino de Portugal que foi
no século XII, durante o período de constituição
do condado de Portucale, que as elites portuguesas (ou seja, os próprios
portugueses) se formam a partir da nobreza astur-leonesa e castelhana
com sangue elitista quase exclusivamente francês e germânico
(alemão, flamengo, inglês, etc) de mercenários bastardos
e da pequena nobreza arruinada que não tinha poder nos países
de origem, só no período dos Descobrimentos no início
do século XV, as elites tugas ganham novo fôlego latino de
gentes vindas directamente de Itália (principalmente do sul) que
eram burgueses, comerciantes e até alguns simples ralé italiana
que em Portugal seriam parte da sua elite. O que nós ACEL-Trebopala
repudiamos e negamos categoricamente é a origem latina dos lusitanos.
Os lusitanos não eram latinos nem tinham na origem influência
latina. Os romanos é que eram latinos e inimigos. Os portugueses
sendo descendentes dos romanos (e de outros invasores) é que são
logicamente latinos ou neo-latinos, embora tenham outras mestiçagens
estrangeiras, principalmente judia e godo-germânica. Na sua cultura,
língua e religião. Os lusitanos não vieram de fora
ou do estrangeiro, nasceram à milhares de anos na Lusitânia
antes de os portugueses (ou dos seus antepassados) aparecerem por cá
e ocuparem as nossas terras lusas. Não há registo na história
mundial de um povo denominado de lusitano, que tenha vindo do exterior
para as nossas terras invadindo-a. A Lusitânia foi formada cá
dentro, os lusitanos nasceram e formaram-se cá dentro. Houve sim
algumas influências estrangeiras, principalmente céltica,
mas todas elas foram assimiladas e não assimiladoras, e integraram-se
na cultura dos lusitanos. A cultura latina ou itálica não,
ela foi invasora, impõs-se pela força das armas de uma minoria
estrangeira que tentou de todas as formas a morte ou a aniquilação
da Lusitânia. Tal como o querem hoje os seus descendentes directos,
os elitistas neo-latinos portugueses. Porque caso contrário, já
eles tinham feito e tolerado a verdadeira Regionalização
ao serviço dos povos regionais e nativos existentes no país.
Os latinos, itálicos e romanos sempre foram nossos inimigos, e
dos outros povos nativos também porque vivem do saque e do roubo,
combateram contra nós lusitanos e derrotaram-nos tirando-nos a
liberdade e a soberania, também tentaram assimilar-nos, como eram
poucos numerosos não o conseguiram, mas por pressão da Igreja
romana extinguiram a língua e religião nativas, assim como
fizeram desaparecer muitas das nossas tradições. Hoje, os
descendentes directos desses invasores latinos (romanos) ou latinizados
(franco-germânicos), que são os elitistas portugueses (e
não nós lusitanos) são os nossos únicos inimigos.
Eles não querem reconhecer a existência do nosso povo lusitano
nem da nossa Nação Lusitana como entidade própria,
nem mesmo integrada na República Portuguesa. Só nós
lusitanos reconhecemos em Portugal o direito de todos os povos nativos
e regionais a terem a sua própria cultura e existência, sejamos
lusitanos, calaicos, cónios, portugueses ou outro povo qualquer,
mas são os portugueses quem não aceita isso. Infelizmente
os portugueses por natureza são cobardes, corruptos, xenófobos,
intolerantes, irresponsáveis, mentecaptos e medíocres, o
que os seus antepassados latino-romanos faziam com saques e massacres,
continuam eles tugas agora a fazer, com ordenados milionários e
imorais, com assaltos à administração dos bancos
e das empresas, com sacrifícios e repressão sobre os trabalhadores,
a gamarem aos pobres para darem aos ricos, com a perda de soberania e
identidade da nossa terra. É só mais do mesmo. Parece que
os elitistas portugueses mestiços e neo-latinos de origem estrangeira
não querem aprender com os seus erros e medos históricos.
Portugal podia hoje ser maior e melhor, se houvesse coragem, reponsabilidade
e honestidade por parte das suas elites neo-latinas ou latinizadas, mas
infelizmente não há. Todos podiamos viver lado a lado em
prol dum país multicultural e plurinacional e das respectivas comunidades
e povos. Mas os tugas, temem as autonomias regionais e a emancipação
dos povos (a independência futura de uma região ou nação
ocupada só poderá ser feita através da consulta popular
ou de um referendo aprovado pela maioria dos votos do povo regional ou
nativo dessa mesma região e só depois de um período
transitório de autonomia regional limitada como é evidente).
A "latinidade", a latinização ou o neo-latinismo
de Portugal não é nativa nem ibérica é estrangeira,
itálica ou neo-romana, adiccionada com outras influências
elitistas estrangeiras, principalmente germânica, franco-borgonhesa
e judaica. Nós verdadeiros étnicos lusitanos não
podemos permitir que outros povos ou elementos étnicos se apropriem
da nossa identidade étnico-cultural lusitana (e não portuguesa
nem hispânica) que só a nós lusitanos pertence. Porque
caso contrário nós lusitanos não só voltaremos
a perder a nossa identidade como poderá desaparecer para sempre
a nossa própria existência (tão ansiada e do agrado
das elites tugas que recusam o nosso reconhecimento como entidade étnico-nativo
minoritário em Portugal e que temem a verdadeira regionalização
com a criação de uma região autónoma da Lusitânia
no nosso solar da Beira). Portanto, há que fazer uma clara distinção,
entre lusitanos e portugueses, e entre lusitanos e espanhóis ou
extremenhos (também latinizados e nascidos de casamentos raciais
mistos, principalmente do norte de Espanha). A prova de que os portugueses,
os espanhóis e os extremenhos não são lusitanos,
está no seu próprio gentílico ou termo étnico-cultural.
Nenhum dos seus gentílicos ou identidades étnicas próprias
de denomina de "lusitano". Os portugueses têm o gentílico
"português", os espanhóis têm o gentílico
"español" e os estremenhos têm o gentílico
"extremeño". Nenhum destes povos como entidades étnicas
nacionais ou regionais tem o gentílico de "lusitano".
Por outras palavras, o gentílico "lusitano" não
é nome identitário ou próprio de portugueses, espanhóis
e extremenhos. Nem de nenhum outro gentílico nacional ou regional
aqui ainda não mencionado. O gentílico "lusitano"
é pertença apenas do povo nativo Lusitano, o povo (oprimido
e não reconhecido) que vive na região centro de Portugl,
ou seja, na própria Lusitânia, hoje ocupada pelos seus maiores
inimigos de sempre: os portugueses. Os lusitanos são os habitantes
que sempre povoaram desde tempos imemoriais as terras lusas até
hoje. E não é pelo facto de os portugueses, ou as suas elites
e oligarquia não nos quererem reconhecer e nos temerem que nós
lusitanos deixamos de ser lusitanos. Porque, nós lusitanos seremos
sempre lusitanos! Tarde ou cedo haveremos de nos erguer outra vez e a
Lusitânia renascerá com ou sem o acordo dos portugueses (povo
elitista, cobarde, usurpador, complexado e preconceituoso de origem estrangeira)
que nos temem e temem ainda mais o renascimento da Nação
Lusitana. E àparte de o Estado Español e a Extremadura terem
herdado parte do nosso património cultural, territorial e histórico,
e pior ainda, de os portugueses terem não só herdado como
também criminosamente usurpado a nossa identidade étnica
lusitana, nenhum destes povos é, foi ou alguma vez será
"lusitano". Só nós verdadeiros lusitanos temos
o direito legítimo e universal de usarmos o nosso próprio
nome ou gentílico Lusitano. E seja em que língua for. Porque
nós lusitanos somos um povo vivo apesar de derotados pelos ventos
da história, como aliás aconteceu a muitos outros povos
nativos vivos do mundo, que esqueceram ou perderam a sua língua,
identidade e tradições, mas que continuam vivos! Como é
que uma coisa tão simples como esta pode ser posta em causa ou
até mesmo ser discutida quando no fundo ela é inquestionável
face à realidade histórica, étnica, cultural e dos
factos? Não pode! Qualquer pessoa neste mundo no seu perfeito juízo,
com honestidade moral, respeito pelos outros e com tolerânica social
compreende isto. Mas no caso dos portugueses, um povo "especial",
com o mau sangue da sua cadavernosa e decadente oligarquia tuga (exclusivamente
de diferentes origens elitistas estrangeiras e não nativa) cobarde,
atrofiada, preconceituosa, estúpida, medíocre e subserviente,
que vive do saque e pela mentira, parece que não há forma
de deixarem de insistir na falácia tuga de os portugueses serem
"lusitanos". Só com um povo doente, profundamente desonesto
e que vive do roubo e da mentira e a desencaminhar um país sem
futuro para o seu próprio abismo, isto poderia acontecer. Não
é pois por acaso que um país parado no tempo e liderado
por invertebrados, parece sempre estar a andar para trás (repare-se
no caso da anti-patriótica direita tuga formada por membros baixos
das elites tugas, eles quando estão no governo - no poder estão
sempre, no governo nem sempre - fazem tudo por tudo para não entrarem
em incumprimento com os saqueadores ou credores estrangeiros, mas em relação
à própria população do "seu" país,
estes cobardes governantes tugas já não se importam de entrar
em incumprimento, ano após ano, década após década,
governo após governo eles estão sempre e cada vez mais em
incumprimento com o "seu" povo: os cidadãos portugueses,
a quem impõem cada vez mais repressão, dificuldades e miséria
quando "corajosamente" (de joelhos ao estrangeiro!) impõem
mais miséria, sacrificios, represão e promessas não
cumpridas aos portugueses - pior ainda, o último governo direitista
da elite tuga (do PSD liderado por P. P. Coelho, um "jovem"
subserviente neoliberal com tiques de Velho do Restelo) ao serviço
do capitalismo internacional, está a destruir o pouco que resta
do próprio Estado português e não apenas da sua economia
e riquezas, ou seja, dentro de alguns anos seremos governados directamente
do estrangeiros e por estrangeiros que nem precisam de cá pôr
os seus pés!) e, inacreditável - loucura das loucuras!...
- os invertebrados das elites portuguesas e da direita tuga destróiem
o seu próprio país com toda a convição de
um alienado ou desequilibrado mental e com um sorriso nos lábios.
Parece mentira mas é verdade. Não admira pois o gozo que
o Portugalinho dos invertebrados e prostituídos ao capital provoca
por este mundo fora. Bom, por que temos de terminar, voltemos ao essencial
da nossa questão. Nós étnicos lusitanos e os únicos
que podemos usar o gentílico "lusitano" (apesar de sermos
obrigados a ter a cidadania portuguesa, não queremos outro) não
temos nem vemos os outros povos como inimigos, nem mesmo os portugueses.
Mas que os portugueses (ou melhor, as suas elites e os seus serventuários
no aparelho repressivo do Estado e na sociedade) são nossos inimigos
(contra a nossa vontade) por não nos reconhecerem oficialmente,
por terem usurpado a nossa identidade ou usarem como epíteto o
nosso gentílico e por ocuparem as nossas Terras Lusas, lá
isso são! Nós lusitanos, nunca vimos os espanhóis
nem os seus povos regionais (extremenhos, leoneses, galegos, andaluzes...)
como inimigos, contudo eles têm de aceitar, tarde ou cedo, que nós
lusitanos somos um povo distinto, nativo (e não português
nem extremenho) e com o direito de sermos donos da nossa terra e identidade.
Mas aí, ou melhor, só depois disso, a nossa conversa e colaboração
com os povos (qualquer que seja a sua identidade ou denominação)
do outro lado da fronteira já seria outra... Se os portugueses
como elemento étnico-cultural claramente elitista e de ascendência
estrangeira não nos querem reconhecer como povo nativo distinto
do português, nem querem aceitar uma região autónoma
da Lusitânia ou dar um lar para o nosso povo nativo, então
haverá muitos de nós que não se importariam de tentar
o renascimento da nossa grande Lusitânia "noutro lado"
ou por outros métodos se a "democracia" tuga continuar
a ser tão limitada, censurada, controlada e superficial e os seus
controleiros do bloco central ao serviço das elites tugas a isso
nos obrigarem. Que os néscios da elite tuga e os seus serventuários
na sociedade não nos obriguem ou nos tentem a fazer isso. O mundo
já começou a perceber porque são os portugueses os
maiores e únicos inimigos dos lusitanos. É urgente a democratização
total do território regional e o reconhecimento dos povos nativos.
Muitos lusitanos querem ser donos do seu destino e a Lusitãnia
quer ser livre. Não demorem muito, este país já perdeu
muito mas parece que ainda vai perder mais... SÓ NÓS LUSITANOS
NATIVOS SOMOS LUSITANOS! USSKA LEUKITANEA!
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NOTA: Esta página foi bloqueada e censurada no Sapo (mais uma vez - já começa a cansar tanta censura dos filhos da puta tugas!) por isso fizémos aqui uma nova ligação transversal a um outro servidor, estrangeiro naturalmente (o Tripod). Infelizmente e contra-vontade com publicidade. Mas sem censura, o que é o mais importante para nós podermos dar a conhecer a voz do nosso povo lusitano e transmitirmos a nossa própria mensagem.