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Actividades da ACEL

Em 2004 teve lugar em Oxthrakai (Vila Velha do Ródão) a primeira reunião informal sobre o revisionismo histórico da Lusitânia ocupada por Portugal. Em 2005 teve lugar a primeira Conferência formal dedicada à Cultura Lusitana e ao revisionismo histórico Lusitano, que se realizou-se em Olisipuna (Lisboa).

Durante a Conferência foi expressa por Endobelis Ampilua a ideia de fundar uma Associação pela Cultura Étnica Lusitana, de forma a defender as tradições, a cultura, a antiga religião e língua nativa assim como apoiar a luta dos membros mais conscientes da comunidade nativa lusitana que lutam pela sobrevivência étnica do próprio povo nativo lusitano, hoje ameaçado de extinção devida à política centralista, anti-regionalista, opressora, negligente, de esquecimento e de genocídio cultural praticada por sucessivos governos portugueses contra o nosso povo e a nossa terra.

O nome escolhido por Endobelis Ampilua, fundador e mentor da própria ACEL, foi Associação pela Cultura Étnica Lusitana “Trebopala” , ou Sekiaxun ez Gurtaile Itaneoik Leukuir - Trebopala (SGIL-T), na língua lusitana.

Seguidamente, no privado Museu Popular Nacional Lusitano instalado numa casa particular em Oxthrakai, dezenas de Lusitanos étnicos e nacionalistas preocupados com a perda da herança cultural, linguística e religiosa, assim como com o seu passado e futuro do seu povo, resolveram em conjunto avançar oficialmente com o processo de legalização da ACEL “Trebopala”, em finais de 2006.

Oficialmente e na prática para todos os efeitos, a ACEL “Trebopala” é uma organização cultural independente e privada sem fins lucrativos e aberta publicamente a todos aqueles que se consideram Lusitanos ou descendentes destes. Os membros da associação desfrutam de algumas actividades livres, mas têm de respeitar os Estatutos da ACEL “Trebopala”. Como já foi anunciado, o propósito principal da nossa associação é a promoção da identidade cultural e histórica dos Lusitanos e fortalecer a independência e identidades da Lusitânia nativa como entidade ou região autónoma dentro da República Portuguesa ou como Nação independente dentro duma futura Ibéria unida e federal de povos e países livres.

Um dos mais importantes acontecimentos públicos nos últimos anos, foi em 2008, a comemoração da tragédia do último levantamento popular do povo nativo Lusitano, que ocorreu na aldeia de Colmeal em 1957 e que ficou conhecido por Massacre do Colmeal, quando dezenas de lusitanos foram mortos e a restante população da aldeia foi obrigada a refugiar-se nas terras vizinhas, perseguidas então que foram pelos militares fascistas da GNR a mando dos rendeiros portugueses locais e do governador da Guarda, que então representava o governo fascista português. Este acontecimento foi amplamente analisado e discutido, e uniu Lusitanos de diferentes sectores e sensibilidades pelo renascimento comum da nação Lusitana.

A associação tem ajudado na restauração dos símbolos comuns Lusitanos, na investigação histórica, na etnografia, na literatura, na língua, na religião na imprensa escrita e sobretudo na imortalização da memória dos nossos heróis Lusitanos.

Num curto espaço de tempo, inúmeras actividades, manifestações e sociedades locais da ACEL “Trebopala” foram abertas a título privativo um pouco por toda a Lusitânia e em Portugal; Warda, Vakka, Verurio, Alavario, Tritio, Sena, Olisipuna, Konistorgis, Balsa, Equabona, Mirobriga, Aipura, Egitania, Lacobriga, Kale, Beraka, Mirtulis, Ketovion, entre outras localidades.

Desde 2005 e cada vez mais, muitos Lusitanos que vivem longe da sua terra natal, têm-se interessado pelas actividades da nossa associação, e tudo isso resultou na abertura de novas actividades locais da nossa associação um pouco por todo o país.

O Primeiro Congresso Nacional da nossa associação realizou-se a 17 de Julho de 2006. E desde então cada vez mais pessoas se tornaram membros da nossa associação e têm vindo a participar nas suas actividades culturais.

A ACEL “Trebopala” está especialmente interessada de futuro na publicação de livros e revistas, as suas publicações visam ser editadas essencialmente, mas não só, em língua Lusitânica, de forma fomentar a normalização e o uso quotidiano da língua Lusitânica pelo cidadão comum.

O novo Hino Nacional Lusitano “Amada Terra dos nossos Antepassados”, da autoria do nosso amigo irmão Endobelis A., e substituindo o velho Hino “Filhos da Luz” da autoria de A. Kamaldo, foi aprovado recentemente no último plenário da ACEL "Trebopala", por unanimidade. Este nosso hino foi mais tarde aprovado pela KOL como o Hino nacional da Lusitânia e do povo nativo lusitano.

O primeiro jornal público Lusitano e escrito em língua Lusitânica será publicado, assim o prevemos e tencionamos fazer, no ano de 2009. O Livro Sagrado da Antiga Religião Nativa Lusitana (ou “O Livro da Ascensão”) começará a ser editado muito em breve.

A Comissão Heráldica Lusitana, que mais tarde adoptou o nome de Sociedade Lusitana de Vexilologia, aprovou os novos símbolos Lusitanos, assim como a bandeira e o emblema nacional a 28 de Setembro de 2005.

A ACEL “Trebopala” de futuro, irá empenhar-se activamente e conjuntamente com a Sociedade da Língua Lusitana na divulgação da língua Lusitânica nos meios de comunicação social portugueses, apenas estamos esperando pelo reconhecimento oficial da nossa língua por parte do Governo Central português para podermos avançar, com isto pretende-se promover uma campanha em prol da emissão de programas em moderna língua Lusitana nas rádios e televisões da nossa região e do país.

A ACEL “Trebopala” envia toda a informação necessária sobre as suas actividades regulares no seu “Programa Anual”, só aos seus membros e amigos simpatizantes da Causa Lusitana.

A ACEL-Trebopala juntamente com outras organizações nacionalistas lusitanas membros da Confederação da União Lusitana (KOL) aprovou por unanimidade como o Dia Nacional da Lusitânia, o 25 de Setembro de 2005, e como segunda data mais importante, o 8 de Julho de 1957 como o Dia da Resistência do Povo Lusitano pela Liberdade.