A ACEL “Trebopala”


Quem somos?

A Associação pela Cultura Étnica Lusitana “Trebopala” é uma nova organização dedicada ao estudo, ao renascimento, à protecção e à restauração da antiga cultura nativa Lusitana. “Trebopala” nome Lusitânico, significa em Português “Protectora da Comunidade”. Esta associação irá promover a história e a riqueza da Cultura tradicional Lusitana ainda viva em todos os cantos da Lusitânia (principalmente no seu berço, na região das Beiras), hoje ocupada por uma minoria étnica de origem estrangeira e as pelas suas elites política, financeira e intelectual mestiça de língua neo-latina, os Portugueses. Mas uma terra, que desde sempre foi povoada por populações ibéricas de língua nativa Lusitana, muito embora hoje só uma pequeníssima parte dos Lusitanos conscientes da sua verdadeira identidade falem ou conheçam o moderno idioma Lusitânico. Nós também procuraremos apresentar aspectos e factos da identidade cultural, da língua, da prática espiritual, dos antigos rituais, dos novos ritos cerimoniais, da Dança, da Música e da Arte tradicional, a partir de um ponto de vista igualmente contemporâneo e histórico. Um povo sem memória não tem futuro.
Apesar do mito da “extinção” da cultura e língua Lusitana, pelo muito propagandeado slogan escolar derrotista da “conquista romana da Lusitânia”, ou ainda da oficial hipertrofia nacionalista e mais recente mentira oficial de Portugal ser “um país e povo latino”, que na prática confirmam o verdadeiro etnocídio cultural praticado ao longo dos últimos séculos pelas elites sociais e culturais crioulas de língua neo-latina contra o povo nativo Lusitano que procura recuperar a sua identidade, a sua autonomia e o seu amor-próprio, Nós Lusitanos, os racialmente puros descendentes do povo nativo Lusitano, tudo faremos para sobreviver e para transmitir as tradições culturais nativas Lusitanas aos nossos filhos, contra tudo e contra todos os que se opõem à sobrevivência da Cultura e da Identidade nacional Lusitana. Embora a maioria dos portugueses hoje sejam étnica, culturalmente e linguísticamente mestiços de origem Lusitana, muitos de nós, os Lusitanos étnicos (cerca de um milhão e meio de Lusitanos racialmente puros contra um total de oito milhões de crioulos lusitanos e meio milhão de neo-latinos portugueses de origem germano-romana) e os Lusitanos racialmente puros (cerca de meio milhão) a viverem na região central das Beiras (principalmente), mantemos o conhecimento da nossa identidade nativa Lusitana como um legado familiar e comunitário, outros, estão-se esforçando por reclamar essa sua identidade étnico-cultural Lusitana, e outros ainda, infelizmente mas não por muito tempo, não estão conscientes da sua herança nacional e identidade Lusitana. A nossa identidade Lusitana, é uma verdadeira herança cultural e patrimonial que engloma, mais do que um conjunto de nomes de cidades, de simples lugares, de cultos relacionados com antigos deuses ou de derivações vocabuláricas de uma língua hoje renascida. A Identidade Lusitana é uma distinta forma de vida, que hoje significa a liberdade e a sobrevivência de um povo antigo e dos seus descendentes, os Lusitanos.
Desde a fundação lendária do primeiro Estado unificado Lusitano por Lysus em 900 AC até 25 AC (ano em que a Lusitânia cesou de ser uma sociedade livre e um país independente, submetida pelas armas) fomos um povo livre. Em 25 a.c. começaram então os anos negros da ocupação por um poder estrangeiro, o Imperialismo romano. Até essa altura, nós tinhamos o nosso próprio Estado (não central), Governo, Sociedade, Religião, História, Cultura, Arte, Monumentos, modos, danças, etnicidade, língua, cidades, moeda, estradas, campos, exércitos, lutas, vitórias, derrotas, conquistas, futuro e Liberdade. A Lusitânia foi e deu um padrão de liberdades individuais e colectivas como um exemplo para todos os povos que vivem num mundo livre e tolerante. E hoje, nós vemos a necessidade de que essa missão divina comece outra vez. Nós existimos para preservar o passado e o presente da História, da Cultura, da Religião e da Língua dos ancestrais Lusitanos.
Fundada 2.900 anos depois da mística fundação por Lysus do primeiro estado unido da Lusitânia, a ACEL “Trebopala” procura um novo renascimento Lusitano, e trazer de volta aqueles anos dourados. Somos a organização cultural mais representativa dos cerca de Milhão e meio (1.500.000) de Lusitanos étnicos e racialmente puros, e mais conscientes da sua verdadeira identidade. Mas onde os nossos antepassados impuseram a sua vontade através da liberdade, da religião, da língua, das artes e da espada, nós pretendemos ter o mesmo resultado com o renascer, a propagação e o partilhar do conhecimento através do nosso próprio virtuoso exemplo.
O centro das actividades da ACEL “Trebopala” são a Antiga Religião Nativa Lusitana – “Revvane” (ou Eterna Fé), que é o principal Culto da antiga Tradição religiosa dos povos da Lusitânia (quer seja na sua forma tradicional popular, quer na de religião oficial do Estado) e a renascida língua Lusitana ou Lusitânico. O nosso objectivo a curto prazo é lutar pela oficialização da língua e religião Lusitanas neste país, enquanto que a médio-prazo propomos a restauração e a abertura em todo o país de escolas que ensinem a antiga língua Lusitana, o idioma Lusitânico aos nossos amados filhos. A longo prazo propomos a criação e a autonomia política para a nossa região, integrada ou não no estado português. O único sector da sociedade neolatina portuguesa com quem temos boas relações são os ecologistas, devido à coincidência que temos na defesa do ambiente, das comunidades mais primitivas e nos direitos humanos e dos animais. Se no passado os Lusitanos sacrificávam animais aos deuses, se caçávamos para alimentar o nosso povo, se defendiamos as nossas terras ceifadas com o nosso sangue pelos invasores, hoje a nossa missão também é proteger o pouco que resta da terra que temos da sua completa destruição por parte dos capitalistas selvagens, dos pirómanos e dos canibais que poluem as sociedades modernas.
Muito importante para a ACEL “Trebopala” é o renascimento cultural Lusitano, um reviver geral de todos os aspectos da Cultura Lusitana, do artesanato aos desportos nativos, passando pela cozinha regional, literatura, poesia, filosofia e artes. Um aspecto central da cultura Lusitana que a ACEL “Trebopala” se tem esforçado por reviver, é o que é reconhecido por “O modo de vida Lusitano”; baseado no respeito pelos antepassados, crianças, mulheres e anciães, na ajuda aos mais necessitados, na solidariedade às causas, na saudade do passado glorioso, na proteção da natureza e no amor à sua pátria... As virtudes que nós ainda temos são também a herança que nos foi dada e conquistadas pelos nossos antepassados; um antigo, pequeno e nobre povo livre da costa ocidental da Ibéria, com uma enorme força moral e prática que meditava sobre os mistérios da vida aplicados ao seu quotidiano social. Hoje infelizmente encontramos uma sociedade em decadência moral, com uma inversão de valores morais, alimentando a vaidade e o materialismo, cultoando o egoísmo, rendida à cultura da violência gratuita e do medo, com uma permanente fuga à realidade e às responsabilidades, no descriminar das diferenças, na procura da fama em cinco minutos, no adiar para amanhã o que pode ser feito hoje, na renúncia ao desafio, na arrogância para com os humildes e incapacitados, na rendição ao inimigo, na cobardia para com os poderosos, na falsa humildade pessoal, na corrupção mental, na prostituição moral, no abandonar os filhos, nos egos cheios de vazio, no canibalismo social pelas ruas cheirando a ódio e mijo, na indiferença para com a natureza, os animais e inocentes, no desprezo pela educação interior, nos fascismos privados, com todos vivendo anestesiados pela cegueira e surdez dos sentidos, pelo comodismo fatalista, pela riqueza material, pela ilusão do poder.
A ACEL “Trebopala” é mais do que uma associação histórica, embora nós também a sejamos. Nós somos mais do que uma organização nativa ou nacionalista, embora nós a sejamos também. Nós somos mais do que um grupo de estudos clássicos, embora estas vertentes estejam dentro de nosso alcançe também. Nós somos mais do que o culto da natureza de uma seita neo-pagã, muito embora o renascimento da antiga religião nativa lusitana, também seja fundamental. Nós somos mais do que um grupo de saudosistas, revivalistas ou lusitanistas. Nós não somos menos do que um estado de espírito duma nação culturalmente madura e soberana; uma tentativa de recriar o melhor da Lusitânia nativa clássica com algumas adaptações à época moderna, e nós o convidamos a juntar-se a nós requerendo a sua cidadania Lusa já hoje. Hoje, o Ser Lusitano é mais do que reivindicar uma identidade cultural, de se afirmar dentro duma comunidade comum ou de acreditar num sonho de Liberdade. O Ser Lusitano é ser parte de uma causa plural, é lutar pela justiça social na Nação Lusitana, é participar e tomar a consciência da dimensão da sua verdadeira identidade nativa, étnica, cultural e social quotidianamente. O dia 25 de Setembro é o Dia da Nacional da Lusitânia (das Terras Lusas ou da Nação Lusa, como se queira dizer), e o dia 8 de Julho é o Dia Nacional do Povo Lusitano em Luta pela Liberdade.