MATA-RATOS

 

Endobelis Ampilua

O Mata-ratos

 
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Endobelis Ampilua

O Mata-ratos

 

Alguns
dados pessoais:

Nome português: não vale a pena dizer (só serve para questões de ordem burocrática, porque desde que aderi livremente ao Paganismo Lusitano, chego por vezes a mostrar o meu cartão de identificação Lusitano e não o português reconhecido pelas autoridades).

Domicílio: não permanente (sou mais do tipo nómada, de lugar em lugar).

Idade: na casa dos 40.

Local de nascimento: algures na Lusitânia.

Origem étnico-cultural: Lusitana assumida (portanto, não croula portuguesa).

Estado civil: Casado com a liberdade (embora por vezes faça umas escapadelas à noite).

Escolaridade: Quarta-classe e pouco mais (para gáudio dos "doutores" portugueses).

Línguas: falo lusitânico e português, e um pouco de inglês e espanhol.


Profissão:
Desempregado (perseguido e descriminado pela sociedade portuguesa, inclusive uma tal Satânica Casa e alguns chulocratas da Desegurança social).

Apoios: só dos amigos que cabem dentro duma mão.

Cursos: alguns, mas não digo.

Trabalho voluntário: sim e não remunerado (mas trata-se duma boa causa).

Currículos: prefiro o papel higiénico (mas agora mais a sério: sou um homem sem história).

Desportos que pratica: artes mais do tipo oriental.

Passatempo preferido: caçar tugas (estou a brincar, gosto é de jogar o pau.

Melhor arma: não é o pau, nem a falcata, é a surpresa, gosto de cair-lhes em cima quando menos esperam.

Moto social: paz, pão, justiça e liberdade.

Máxima pessoal: a liberdade é a minha pátria.

Como se define: humilde, amigo e divertido, um bom rapaz.

Melhor qualidade: não sei se terei alguma, mas talvez consiga encontrar essa ou outra. De qualquer forma, prefiro que sejam o outros a dizê-lo.

Pior defeito: não ter papas na língua.

O que não suporta no seu dia a dia: a mentira, a hipocrisia, a mesquinhice e a estupidez humana.

O que mais detesta encontrar na vida: a cobardia dos poderosos e a arrogância dos cobardes.

Lusitanos: falta de auto-estima. Há que consciencializá-los para a sua verdadeira identidade étnico-cultural. Séculos de opressão sócio-cultural portuguesa não são fáceis de desaparecer de um dia para o outro. Talvez sejam precisos 100 anos.

Portugueses: contra o povo não tenho nada. Tenho sim contra a escumalha das suas elites e classes dirigentes. São cobardes e tiranos; pessoalmente batem na mulher, no filho, no velhinho, no ceguinho e no aleijadinho, mas se aparece algum como eles ou maior pela frente, mostram falsa humildade e lambem as botas.

Nacionalismo: -sim sou nacionalista. Mas detesto que me confundam como fazem provocatoriamente os inimigos do povo Luso. Sou um nacionalista Lusitano e não um nacionalista português. Porque o nacionalismo emergente de uma região que procura libertar-se da tutela de outro estado situa-se na área da esquerda ou do centro esquerda onde me situo ideológicamente, enquanto o nacionalismo de uma nação é o oposto, ou sejam eles procuram impor a sua vontade a outras regiões diferentes do seu centro de poder, estas sim são de extrema-direita, fascistas e racistas.

Maior ambição: paz no mundo, saúde para todos e um coração feliz.

Tem alguma doença grave: sim, na cabeça. Sou um sonhador.

O que é a liberdade: no plano social, é o amor entre os homens. No plano pessoal, é o vento a bater-me no rosto.

Um sonho: o bailar das estrelas cintilando nos montes da minha Pátria.

O sagrado: o canto dum pássaro, o uivo do lobo, o voo da pomba, é uma lista interminável...

O Belo: um rosto porque sorrir.

E o que é a vida para si: chegar a casa depois do trabalho, brinar com os filhos, e depois do jantar abraçar a companheira até à manhã do dia seguinte.




 

 

 

 

 

Uma entrevista auto-crítica:

Como começou tudo isto? -Num sonho. Recebi a visita de um ser de outro mundo. E mais não digo.

Lusitânia? -A Causa de uma vida.

Portugal? -Uma mentira. A mediocridade, a podridão, a cobardia. Aliás um país como este, pretensamente um "Estado de Direito", que deixa cidadãos seus viverem e morrerem à fome nas ruas nem sequer deveria existir.

Desejo secreto? -O desaparecimento de Portugal, por meios pacíficos claro. Portugal é uma criação artificial que não reflecte a realidade dos seus povos e regiões, estas sim é que deveriam ser nações independentes, países muito mais pequenos já o são. Quanto a Portugal, que fiquem lá com o seu berço do Porto e o seu enclave na área da grande Lisboa e talvez a costa algarvia, onde os tugas se ajoelham aos ingleses.

O que gostaria de fazer e ainda não fez? -Chegar-me ao pelo do criminoso do chulocrata da insegurança social que recusou "dar" o miserável "RIS" a um desempregado há 4 anos sem qualquer tipo de rendimento, hoje à 6 anos no desemprego. Portugal no seu melhor!

Pena de morte? -A favor! Para assassinos, para pedófilos e violadores, para crimes de corrupção e de injustiça social. Até me ofereço para carrasco.

 

Aborto? -Contra. A semente da vida em si é sagrada. Tem que se respeitar a vida de um inocente sem culpa da fornicação dos pais. Mas sou ainda mais contra a hipocrisia dos grandes burgueses que levam as suas mulheres a abortarem no estrangeiro. Por isso é que nunca votei. A escolha que o façam as mulheres.

País preferido? -Já fui emigrante e exílado político, já viajei por 33 países e vi maravilhas que me levaram a lado nenhum. Acho que continuo a preferir a aldeia da minha infância de onde nunca devia ter saído.

Heróis? -Os meus pais.

Personalidade nacional? -Viriato, o magnânimo.

Personalidade internacional? -Todos aqueles que pereceram a lutarem pela liberdade.

Maior preocupação? -O ambiente sem dúvida. As agressões contra a natureza já levaram a mãe terra a um ponto sem retorno. Os filhos do homem vão herdar um deserto. Não culpo só o capitalismo selvagem e os grandes monopólios, a cobardia dos governantes que se deixam comprar e prestam vassalagem, e a indiferença das massas perdidas na ilusão da selva urbana também têm o seu quinhão de culpa.

Vegetariano? -Sim, mas não o fui sempre. Continuo a gostar de carne mas não a como, não só pelo facto de o nosso estômago não ser um cemitério, mas essencialmente por respeitar a vida de um animal inocente, e se fosse a nossa própria carne que estivesse no prato?

O que mais teme? -Sou humano, não louco. Muita coisa.

O que não teme? -A verdade.

O que não deve? -Nada a ninguém. Tudo pago, de uma forma ou outra.

Costuma julgar os outros? -Nunca. Não tenho esse direito. Agora, quando se metem comigo, aí sim viro o céu e o inferno de avesso.

Porque aderiu ao Paganismo Luso? - A luz chamou-me. O apelo da natureza.

Gratidão? -Àqueles que me ajudaram a viver a vida.

Acredita em iluminados? -Não discuto isso. Sou um homem humilde e demasiado imperfeito, que apenas pensa pela sua própria cabeça.

Acredita em Deus? -Nos deuses antigos, eternos de hoje e de sempre.

E no diabo? -Também. Encarnado no mal humano, para satisfação do seu próprio ser aprisionado no egoísmo, na violência, na ignorância, na injustiça, na tirania. Não conseguem ver para além do úmbigo. "Eu quero, posso e mando" é a sua lei. São demasiados esses frustrados e desequilibrados. Mas como são espertos conseguem enganar muita gente.

A Morte? - Outra dimensão. Uma planície infinita onde partilhamos a paz com os entes reencontrados.

Pior desilusão da sua vida? -(...) Não respondo a esta pergunta.

Porquê o quase total anonimato? -Não gosto do estrelado. Na verdade só dou a cara quando é necessário. Porque a grande maioria das pessoas comigo envolvidas não gostam de serem expostas, têm a sua vida social ao contrário de mim, muitos também não gostam do meu cunho pessoal. Há que respeitar os outros.

 

 

Os principais inimigos do povo Lusitano:

 

Principais organizações inimigas da regionalização do país e da autonomia da Lusitânia: