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Informação

A ACEL ”Trebopala” foi fundada em 2004 em Oxthrakai (Vila Velha de Ródão, na Beira), contudo só começou o seu processo de legalização em 2006. A ACEL "Trebopala", embora não seja a mais antiga organização lusitana, é contudo a mais importante, e foi a primeira organização não portuguesa do povo nativo lusitano, a usar o seu nome oficial em língua lusitana (Sekiaxun ez Gurtaile Itaneoik Leukuir-Trebopala). A actual sede nacional Lusitana da nossa organização é na cidade de Leukastru (Castelo Branco). Também temos alguns centros locais e uma sede local provisória para Portugal e estrangeiro em Olissipo (Lisboa).
O nome nativo “Trebopala” da nossa associação étnica e revivalista em Lusitânico significa, “Protectora da Comunidade”, este nome também pertence a uma divindade da antiga religião pagã lusitana. Para a ACEL "Trebopala" representa uma forma de servir o nosso Povo e defender a nossa cultura milenar.
O símbolo da nossa associação é uma "pedra formosa", no nosso caso particular foi escolhida a pedra mais bela encontrada no país. Este símbolo encontrado em algumas citânias e castros era utilizado em pias baptismais para banhos em ritos de iniciação pagãos em épocas anteriores (e posteriores) à ocupação romana. Note-se que este símbolo não é exclusivo da cultura castreja ou Calaica (a norte do Douro), este símbolo também era utilizado pelos povos Celtas na Europa central e Gália (no sul onde actualmente se encontram a maioria dos achados), povos que o trouxeram para a Lusitânia e Ibéria, e o facto de não se terem encontrado ainda "pedras formosas" a sul do Douro não significa que elas nunca existiram na região. Muito pelo contrário, se tivermos em conta a enorme influência sócio-política e linguístico-cultural dos povos Celtas na Lusitânia, nos seus castros e citânias que também existiram a sul do Douro na Lusitânia propriamente e na grande quantidade de deuses e divindades que eram comuns aos dois povos (da Federação Calaica e da Federação Lusitana), impossível era não existirem "pedras formosas" a sul do Douro na Nação Lusitana, embora esta nunca fosse étnica ou racialmente Celta, mas apenas cultural e religiosamente falando, influenciada por estes.
Por outro lado, hoje em dia podemos utilizar o termo nativo "Lusitano" de forma mais abrangente e genérica, referindo-nos não só às populações nativas da Federação Lusitana (região da Beira interior), como também às populações Calaicas da Federação da Calécia (a norte do Douro), às da comunidade (ou federação) Túrdula na Beira litoral, e à nação (ou federação) Céltica do norte de Odiana (no Alentejo actual) e a todos os portugueses descendentes de povos nativos pré-romanos ainda vivente na Lusitânia e que no passado foram membros da Confederação Lusitana. Claro que desta classificação, excluímos as elites crioulas e mestiças dos neo-latinos portugueses, um povo saído e descendente das elites estrangeiras que nos invadiram ao longo das épocas.
O órgão interno da ACEL "Trebopala" para a nossa comunidade é a revista (artesanal) trimestral “Flabure ke Treba Leukuir” (a “Bandeira da Nação Lusitana”), ela tem edição bilingue em Lusitânico e Português, e não é só publicada exclusivamente para os Lusitanos que se identificam com a sua identidade, é também para estrangeiros e portugueses amigos da nossa causa, embora não esteja ainda à venda para o público português (pelo menos até ser criada oficialmente uma região autónoma Lusitana em Portugal).
Estamos estruturalmente ligados a outras sociedades culturais e religiosas, e somos uma das maiores organizações nativas Lusitanas existente na Lusitânia e em Portugal.
A nossa associação é composta por ramos, círculos e grupos cujas actividades são regídos pelos estatutos da Associação pela Cultura Étnica Lusitana, adoptado no último Congresso da sociedade.
Pretendemos defender o renascimento nacional étnico, cultural, linguístico e religioso do povo nativo Lusitano. Estas são a principal causa para a existência da ACEL “Trebopala” em Portugal em geral e na Lusitânia em especial. A nossa nação e histórica região infelizmente ainda não é reconhecida oficialmente pelas autoridades portuguesas.

Nós somos uma associação representativa de todos os povos nativos de Portugal. Embora sejamos maioritariamente composta por Lusitanos, na sua grande maioria, também representamos Calaicos e outros povos nativos de Portugal, assim estes o desejem individualmente a nós pertencer. Todos os Lusitanos, Calaicos, Cónios e outros povos nativos de Portugal que estejam conscientes da sua verdadeira identidade étnico-cultural Lusitana (ou outra nativa) e não da neolatina portuguesa são bem-vindos à nossa associação. Claro que de fora ficam os membros das elites mestiças neo-latinas (ou latino-germânicas) portuguesas que continuam a oprimir os povos e as regiões de Portugal, através do seus governantes e serventários. O inimigo não entra aqui. Pelo menos até os povos nativos de Portugal terem acesso ou partilharem o poder, governando livremente as suas regiões ou nações étnico-culturais.