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Notícias da semana

Kasali !

Olá amigos! Devido ao grande número de cartas que recebemos na semana passado no nosso correio electrónico, algumas delas de apoio (respondemos a todas), outras críticas (só respondemos às constructivas) e "outras" ainda sem qualquer tipo de catalogação... (nunca respondemos a estas) tal é a baixeza moral de argumentos e a linguagem escabrosa daqueles que a utilizam, especialmente os impropérios relacionados com a deseducação sexual (os quais devolvemos à origem) dos ditos indivíduos. Quase todas essas cartas centravam-se precisamente sobre o conteúdo desta mesma página semanal. Algumas delas pedindo para se manter por mais uma semana este mesmo conteúdo. Pois bem, vamos fazer a vontade a "todos" e vamos manter por mais uma semana, excepcionalmente, a responda divulgada pelo boletim interno (mensal, nº 6/2007) emitido pela direcção nacional da nossa associação Lusitanista, contra a campanha de difamação de que somos vítimas.

E passamos a transcrever as partes mais significativas:

«Como é sabido pela maioria dos nossos membros, colaboradores e amigos, começou recentemente uma campanha (mais uma e provávelmente não a última...) de difamação e provocatória que visa desacreditar não só a ACEL-Trebopala e a pessoa do seu presidente, como no fundo todo o movimento que luta pelo renascimento cultural e o próprio povo Lusitano. Os autores desta campanha de difamação contra nós, pertencem à escumalha mais abjecta (e como eles se atrevem a insultar todo um povo!) da sociedade portuguesa, alguns desses vendelhões a traírem a sua própria terra prostituídos sabe-se lá a que poder maligno (...) do capital estrangeiro e da pretensa cultura elitista germano-latina dos crioulos portugueses, a mesma que oprime o povo Lusitano desde à séculos, desde que os portugueses invadiram e ocuparam as nossas terras, a mesma que abandona as nossas populações mais pobres do interior ao desemprego e à miséria, sem qualquer tipo de condições de vida ou saneamento básico nas suas aldeias, a mesma que incentiva a emigração e a desertificação humana, que vende as terras lusas ao capital estrangeiro, a mesma que sistemáticamente se recusa a reconhecer a existência da identidade étnico-cultural e do próprio povo Lusitano que vive à milénios nas terras lusas no seu solar das Beiras, e que, mais uma vez, recusa-se a regionalizar o país e a criar uma região autónoma da Lusitânia (...) são estes bandalhos, biltres e acanalhados, (...) na sua grande maioria serventários do Estado e da política oficial seguida pelo governo mestiço da minoria portuguesa que nos "governa", os nossos inimigos. (...) Eles, como bons apologistas da política oficial portuguesa e de sua corrupta classe estatal, estão coutados num blogue (de nível de conversação cultural tão baixo que mais parece uma boca de sarjeta entupida) de seguidores de um tal rei bárbaro Wamba que no passado quase exterminou e destruiu a cultura do nosso povo (provavelmente eles se reclamam descendentes ou admiradores do bárbaro, e de outro seu congénere da primeira metade do século XX, muito conhecido pelas piores razões, mas adiante...). Um deles, o promotor do dito "site", criatura aliás com um dom quase natural para deturpar factos reais e uma facilidade esquizofrénica para o terrorismo verbal, deleita-se prisioneiro da sua própria soberbia a atacar a nossa associação e o nosso povo (...), a empolar a cobarde mesquinhez e pseudo "moralidade" tradicional dos rascas elitistas portugueses (...), o dito "doutor", com seus reconhecidos delírios "culturais" (o que só por si justificaria uma ida ou consulta ao seu psiquiatra) mas com um enorme défice de tolerância social (...) e de ego cheio (em bicos de pés, já o vemos) acha-se no direito e qual arauto da "liberdade de expressão" (mas com o rei na barriga) de com os seus comentários arrogantes e rascas, de compulsiva e ridiculamente julgar, achincalhar e condenar o humilde trabalho feito pela nossa associação e pelos nossos colaboradores (especialmente os artesãos), (...) chegando mesmo a "instruir-nos" quando ao direito de nós usar-mos ou não as fotos "plagiadas" (externas diga-se de passagem, nunca reivindicadas como nossas e que embora obra de terceiros são pertença do nosso povo, uma vez que elas mostram a riqueza natural e cultural da nossa Lusitânia) inseridas na nossa página na internet (que não é comercial mas sim sócio-cultural). Diga-se de passagem que até hoje a dita criatura ainda não mostrou a resposta do nosso presidente no seu blogue. E pensávamos nós que a "democracia" portuguesa tinha substituído o fascismo à mais de trinta anos, mas pelos vistos, ainda falta exterminar os muitos fascismos privados, cobardes e pequeninos do "eu quero, posso e mando". (...) Pedimos aos nossos membros, amigos e colaboradores que estejam atentos aos ataques deste tipo de extremistas fanáticos e aos de outros inimigos do nosso povo, deêm conhecimento à nossa direcção de futuros desenvolvimentos, mas que evitem entrar em qualquer tipo de polémica com estes ou outros portugueses inimigos da causa do povo Lusitano e da autonomia da Lusitânia. Como se costuma dizer, os cães ladram e a caravana passa. Continuemos pois, o nosso trabalho no terreno, de sensibilização e consciencialização da população da nação Lusitana mesmo nas aldeias mais remotas do interior para a sua (nossa) verdadeira identidade nacional. Quanto à hostilidade e berraria dos inimigos do nosso povo (como diz a sabedoria popular, vozes de burros não chegam ao céu...), ignoremo-las, na medida do razoável claro, as suas provocações e mantenhamos a nossa seriedade no trabalho. Estejamos cientes de que haverá um amanhã em que expulsaremos estas elites estrangeiras que ocupam a nossa terra. Somos povo e existimos para servir apenas o nosso povo. E repetimos o que já dissémos anteriormente, noutras campanhas difamatórias contra nós, que os nossos inimigos não são o povo português (muitos deles, coitados vítimas da maquinação dos governantes que conseguiram impôr a mentira, ignoram sem o saberem, a sua verdadeira identidade nacional Lusitana, e descendência directa ou mestiçagem lusitana, e julgam-se portugueses), mas são sim, as crioulas e prostituídas elites sócio-politico-culturais portuguesas que agrilhotinam o seu próprio povo e os outros povos deste país, como o Lusitano). É a classe política dirigente portuguesa e seus serventários do poder, há muito submetida aos interesses económicos do capital estrangeiro, que se prepara para brevemente (em menos de uma dúzia de anos provavelmente) entregar o país, todo ou retalhado, numa bandeja a Espanha. Ricos patriotas estes que estão contra a regionalização do seu próprio país, mas que defendem (não publicamente, claro, tudo se passa nos bastidores do poder da classe dirigente portuguesa) e se preparam para transformar o país numa região de Espanha. E isto acontece quando outros povos ibéricos se preparam para sair da órbitra do imperialismo espanhol. A confirmar-se no futuro este infeliz cenário (como já aconteceu muitas vezes no passado, pois as classes dirigentes e a sua elite intelectual portuguesas, são pródigas em trair o seu próprio país) então nós Lusitanos, preferimos tomar em nossas mãos o destino da nossa terra, independente de Espanha ou Portugal. (...) Muitos dos nossos membros, que se reclamam de Lusitanos, também não querem perder a sua cidadania portuguesa, reclamam-se pois binacionais, porque querem uma região Lusitana dentro da República Portuguesa. Mas esta questão da binacionalidade é assunto a debater no futuro. (...) A direcção tentará pôr cobro a mais esta campanha contra nós, desencadeada pelos seguidores do nacionalismo mais revanchista, intransigente, retógrafo e intolerante ligados (ou seguidores no caso dos serventários deste poder colonial interno, que aprisiona os diversos povos e regiões de do país ao mesmo tempo que presta vassalagem ou se deixa humilhar por potências estrangeiras) ao aparelho repressivo (e "cultural") do Estado português, e uma vez que nós, como já é sabido por muitos, não reconhecemos neutralidade ou autoridade legal ao Estado português para julgar os factos, ele próprio é parte interessada (não pode ser juiz em causa própria), ou não é ele o couto daqueles que implementam a política do colonialismo interno? (...) Resta-nos encontrar uma outra solução e tratar do assunto com as outras organizações irmãs na próxima reunião do KOL. Não sejam elas as próximas vítimas desta campanha. Voltaremos a este assunto no futuro.

(...)

Um outro facto negativo, são as crescentes queixas, que os nossos membros filiados nos têm transmitido (à nossa direcção) de estarem ou de terem sido assediados por membros de um grupo de provocadores de uma auto-denominada "Frente de Libertação Nacional da Lusitânia" (organização que diga-se de passagem, não é reconhecida nem está actualmente legalizada na KOL e que portanto, a quem foi negada a sua (re)entrada e registo na Confederação da União Lusitana), (...) não gostamos nem aceitamos a mensagem radicalista que é transmitida pela dita. Aliás a KOL, num dos seus comunicados, já aconselhou a extinção da dita organização, porque a sua existência está a sabotar todo o processo de luta pela liberdade do povo Lusitano (serão eles uma criação dos portugueses inimigos da nossa causa ou simplesmente fazem o jogo destes? Estaremos atentos ao seu futuro). Quanto a este facto, também já estamos a tratar de arranjar uma solução. Aos nossos amigos e membros apenas pedimos que não se deixem envolver por esse tipo de pessoas e grupos.»

(...)

Passamos aos factos positivos mais relevantes, continuando:

«O nosso departamento do Grupo de Arte Popular e Artesanato Lusitano mantém para os dias 8 de Julho em Miranda do Douro (no Vale de Miranda) e 9 de Julho em Guimarães (na Calécia) uma exposição e venda de peças e réplicas de arte e artesanato lusitano nas ruas. Precisamos de mais voluntários, por favor, contactem o departamento.

O nosso departamento do Grupo de Acção e Propaganda, decidiu a título excepcional (a segunda vez em quatro meses), alterar o local de propaganda porta-a-porta e contacto de rua com distribuição de folhetos da ACEL-Trebopala para este fim-de-semana (dias 8 e 9 de julho), de Vila de Rei para as não menos belas terras lusas do concelho de Idanha-a-Nova. Porque o nosso presidente entendeu que o último trabalho feito pelos voluntários deste concelho não correspondeu ao que era exigido. Há que continuar a sensibilizar e defender o nosso povo dos ataques dos traidores e dos inimigos da Lusitânia. Quanto a Vila de Rei, fica adiada para data oportuna.

O nosso departamento do Grupo de Jogos Tradicionais e Artes Marciais, juntamente com os nossos irmãos da Associação Lusitana de Falkata, mantém para o próximo sábado (8-7-2007) em Vila Soeiro (Guarda) uma sessão de fotos (e demonstração para aqueles que ainda não conhecem esta arte marcial renascida ) para a feitura (com a nossa colaboração) do novo "site" da ALF a terminar até ao final do ano. O nosso presidente, como sabemos o recriador desta arte e membro honorário da ALF, juntamente com alguns membros da direcção, estará também presente, participando no torneio de Jogo do Pau. (...) Na quinta local como é sabido estamos a ajudar os seus proprietários nossos amigos a construir um mini-canil para cães abandonados, especialmente os da raça Pastor Lusitano (ou como os portugueses preferem dizer, da Serra da Estrela) e maltratados pelos seus antigos donos (...) pede-se qualquer tipo de ajuda, manual ou material para a concretização destetrabalho. Pede-se também a quem tenha carro próprio disponobilidade para dar boleias. Por favor, contactem o departamento.»

No próximo fim-de-semana, o nosso terreno de trabalho, será nas freguesias do concelho do Fundão, Viseu e Moimenta da Beira. No último fim-de-semana de Julho, estaremos nas capitais portuguesas, Porto e Lisboa, com o nosso Grupo de Arte Popular e Artesanato Lusitano, a tentar recolher mais fundos através da venda dos nossos trabalhos manuais de arte popular lusitana. Os voluntários podem contactar o respectivo departamento.»

(...)

E para terminar mais boas-notícias:

«Fomos informados de que os nossos irmãos da Sociedade de Língua Lusitânica, após ultrapassarem as suas desavenças internas, aprovaram finalmente a regulamentação da nova Gramática e do dicionário da moderna língua Lusitânica (actualizada, corregida e com novas palavras, devido à diferente interpretação dada às velhas palavras lusitanas encontradas nos recentes achados arqueológicos). A Gramática (com cerca de 100 páginas), segundo nos informaram, estará à venda numa primeira edição de 100 exemplares só para os nossos membros e irmãos membros de outras associações lusitanas, assim como amigos e colaboradores (portugueses e estrangeiros) conhecidos da causa do povo lusitano (a sua venda está interdita às elites portuguesas) em formato artesanal (os preços são 1 € para desempregados, 5 € para trabalhadores e 20 € para profissões liberais) até ao final do próximo mês de Agosto. Posteriormente, editaremos nova edição (também limitada) para o público em geral, ou para os Lusitanos que queiram a prender a nossa renascida língua sagrada. A edição "on-line" da Gramática só estará em princípio disponível no final do ano. Quanto à nova edição (com a nova versão ortográfica) do Dicionário de língua Lusitânica (Lusitânico-Português-Lusitânico, com cerca de 1100 páginas em livro contra as 300 do velho dicionário artesanal), ele só estará disponível em princípio no começo do próximo ano em página codificada. Devido ao seu volume é impossível uma versão artesanal. A Sociedade de Língua Lusitânica já tentou arranjar editores na região das Beiras, mas até agora nenhum mereceu ser de confiança, e ninguém quer (talvez com excepção de uma minoria "cultural" portuguesa) que este trabalho seja sabotado. Por princípio foram rejeitadas editoras portuguesas sediadas ou com oficinas fora da Lusitânia, pelos vistos, e se não arranjarmos solução para este caso, resta-nos a hipótese de o dicionário ser editado por uma editora estrangeira ou ser feito no estrangeiro.

Pedimos aos membros filiados na ACEL-Trebopala que no último dia 21 de Junho estiveram presentes no festival de Verão Samacia e que foram baptizados segundo o ritual pagão Revvane, que nos dêem os seus novos nomes lusitanos de baptismo para actualização e renovação do Bilhete de Identidade Lusitano.

Para acabar, a direcção nacional da ACEL-Trebopala mais uma vez aconselha os seus membros e voluntários dos diferentes departamentos que trabalham no terreno, especialmente os que faltaram à última reunião (...) por um motivo ou outro, a darem apenas o endereço externo na internet da nossa associação e o da Confederação da União Lusitana aos curiosos e interessados mais sinceros e dignos de confiança. Porque, e seguindo as recomendações da KOL, a revelação do endereço interno (ou de outro qualquer) com a página oficial (em língua lusitânica, e num servidor estrangeiro) a estranhos (alguns deles podem ser inimigos do nosso povo) poderia comprometer e pôr em causa a segurança dos "sites" (já fomos vítimas do terrorismo cibernético várias vezes) das associações e grupos que lutam pela criação da região autónoma da Lusitânia e a liberdade do povo Lusitano.

(...)

É por todos nós sabido, que a ACEL-Trebopala não é uma organização política portuguesa, somos apenas uma associação cultural Lusitana. Contudo, nunca nos coibiremos de expressar as nossas opiniões político-sociais sempre que necessário. Só queremos defender o que pertence ao nosso povo. (...) O trabalho de consciencialização e de esclarecimento tem de continuar a ser feito por nós, mesmo anónima ou clandestinamente, porque se não formos nós a defender o nosso povo quem será? Os caudilhos do poder local? É evidente que estes nunca o farão. (...) A maioria desses ou são corruptos e portanto mais preocupados em encherem os seus bolsos e fugir ao fisco, ou então, como obedientes marionetas que são, estão comprometidos com a política de colonialismo interno aplicada pelo Governo central a nível local e regional. Porque será que neste país nunca se ouviu um autarca defender a criação da região da Lusitânia? Meia dúzia deles ainda que timidamente aventam a hipótese de uma pseudo-região "centro" (sic!), como se tal denominação tivesse alguma conotação étnica, cultural ou histórica. (...) E só o facto de se ouvir o nome "Lusitânia" eles começam logo a tremer e a temer pelas suas regalias e mordomias, para eles (e para as elites a quem prestam vassalagem) sempre é melhor manter o povo Lusitano na ignorância (...) é perigoso dar voz ao povo. (...) A cultura do medo (generalizada), de repressão cultural e de servidão social existente desde à séculos na sociedade portuguesa, imposta pelas elites da minoria crioula portuguesa que nos governa e pelos seus lacaios à maioria da população deste país, em especial contra as as classes sociais mais baixas e contra o povo Lusitano em particular, tem os seus dias contadas. (...) A nossa missão e a nossa luta no terreno será prolongada, poderão demorar anos ou mesmo décadas até encontrar algum sucesso, mas de certeza que não demorará os dois milénios de ocupação e de colonização romana, germânica ou portuguesa, por exemplo. (...) No fundo, se os inimigos do povo Lusitano nos atacam, se têm medo ou se sentem algum desconforto com a nossa mensagem e trabalho, o problema é deles, (...) e isso só significa uma coisa, que estamos no bom caminho, há que seguir em frente com a nossa luta. A nossa satisfação é só para com o povo Lusitano, não temos de agradar a mais ninguém, e muito menos aos serventários do poder colonial português! (...) Embora em alguns locais a recepção que tivémos não fosse a mais desejada, como balanço, podemos concluir que o resultado final do nosso trabalho já colheu alguns frutos bastante satisfatórios. Continuemos pois com a nossa missão, ainda há muito por fazer pela consciencialização do nosso povo Lusitano para a sua verdadeira identidade nacional, não portuguesa. E sempre que possível, trabalhando em coordenação com outras organizações Lusitanas membros da KOL, com as quais tenhamos boas relações. Somos poucos mas somos bons. Tenhamos pois orgulho, no nosso nativismo étnico-cultural indígena Lusitano, não crioulo nem ariano. A nossa luta contra a ignorância, contra a extinção da cultura étnica Lusa, contra a opressão social de que é vítima o povo Lusitano, e pela autonomia política da Lusitânia, está ao nível da luta de outros povos no mundo pela liberdade; como a dos ameríndios nos EUA, a dos aborígenas na Austrália, a dos tibetanos e manchus na China, a dos palestinianos em Israel, a dos bérberes no norte de África, a dos chechenos, tártaros, carélios e prussianos na Rússia, a dos curdos e assírios na Turquia, a dos cretenses e aromanos na Grécia, a dos faroenses na Dinamarca, a dos lapões na Noruega, a dos escânios e godos na Suécia, a dos silesianos e cachubes na Polónia, a dos corsos em França, ou a dos Cantábros, Galegos e Leoneses em Espanha, entre muitos outros exemplos. Embora não de uma forma violenta, a nossa opressão é feita de uma forma não menos dramática, é feita silenciosamente (e com a cumplicidade dos canais informativos pertencentes à máquina propagandística oficial ao serviço do regime bipartidário e do Estado português) pelos políticos revanchistas e cobardes ao serviço das elites crioulas portuguesas, e mais grave ainda, a nossa situação não consegue ter eco na imprensa internacional. Se assim não fosse, há muito que neste país já teriam criado a região autónoma da Lusitânia. E toda a gente sabe, excepto pelos vistos, a corrupta e cobarde classe política dirigente portuguesa, que a criação de províncias ou regiões administrativas e com certo grau de autonomia, iriam potencializar a economia dessas regiões (e não só do próprio país), assim como incentivar e desenvolver a vida sócio-cultural, e fixar as populações do interior nas suas próprias terras em vez de emigrarem numa sangria permanente como acontece até agora. Que interesses é que os inimigos do nosso povo defendem? Cremos que todos nós o sabemos (...). E esta opressão político-cultural continuará contra o nosso povo até conseguirmos a autonomia política dentro ou não da República Portuguesa, com um governo regional livremente eleito a gerir os destinos do povo Lusitano no nosso solar das Beiras. É contra estes políticos crioulos portugueses e suas elites que lutamos, e não contra o povo português, ou contra os outros povos e regiões de Portugal, irmanados com os Lusitanos na mesma luta pela justiça e liberdade. Continuemos pois a acreditar no êxito da nossa luta por um amanhã melhor. Viva a liberdade do povo Lusitano! Viva a Lusitânia!»

Também divulgamos aqui as principais Festas e Feiras populares do mês de Julho na Lusitânia e nas Terras Lusas.

DIAS: 1 - Aldeias (Alcanena), 5 - Alagoa (Portalegre), 11 - Guimarães, 12 - Arraiolos, 15 - Abela (Alpalhão) e Santo Tirso, 17 - Beco de Santo Aleixo (Ferreira do Zêzere) e Caldas da Rainha (9 dias), 18 - Amarante, 20 - Almodôvar, Vaiamonte (Monforte) e Vila de Rei, 21 - Castelo de Pêra (2 dias) e Vila do Conde, 24 - Pedrógão Grande, 25 - Covilhã, Amoreiras, Ericeira, Ervidel (2 dias) e Mirandela (8 dias), 26 - Leça do Balio, 27 - Figueiró dos Vinhos e Sertã, 29 - Alvalade (2 dias).

MÓVEIS: Domingos: 1º - Alagoa (Portalegre) e Vale de Maceira (Oliveira do Hospital), 2º - Almargem do Bispo e Arraiolos, 3º - Mação e F. dos Alhoa (Mafra). 1º e 2º - Rio de Mouro. Último Domingo - Gavião, Minde e Marmelete (Monchique). 2ª Feira - Feira Branca (Santo Tirso). 3ª e 4ª Feiras - V.R.S. António. Primeira 6ª Feira - Monte Gordo. Sábados: 2º - Vidigueira (2 dias), Fundão e Montargil (2 dias). Último Sábado _ Alcáçovas (2 dias), Estremoz, Tremês (2 dias) e Vila do Conde (15 dias).

Amigos, membros e colaboradores, tentaremos voltar na próxima semana com outras notícias. O nosso sincero obrigado a todos pelo vosso apoio.