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A Via Lusitana ou o Caminho da Lusitânia

 

A estrada para as raízes da Lusitânia (Luirokitanea, em Lusitânico) ou Terra do Homem Livre como nós chamamos à nossa pátria, é feita em sentido contrário ao dos conceitos convencionais que as egocêntricas élites políticas e intelectuais neo-latinas portuguesas pensavam ter sobre a “Lusitânia”. O povo da Luirozitanea não se chama a si próprio “Lusitano” como os portugueses e outros nos têm chamado. O nosso próprio nome nativo é Leukuire, que na nossa língua significa Povo da Luz ou Homem da Luz. E muito do que ainda resta da História, da herança, da cultura, das raízes e do presente do povo Leukuire tem sido ignorado, usurpado e distorcido através das lentes da perspectiva Europeia e neo-latina Portuguesa, e muitas vezes com inapropriado ânimo étnico-cultural, fanatismo, intolerância e preconceitos latino-religiosos.

De forma a encontrar e conhecer a Lusitânia real, todos terão de começar a compreender o que é que o povo Leukuire da Luirozitanea diz sobre ele mesmo, sobre a sua amada terra nativa e sobre a Causa Lusitana, mas nas suas próprias palavras. Por esta razão, seria aconselhável, que todos os amigos e interessados procurassem informações fidedignas com origem “Lusitana” e não neolatina portuguesa, que aprendessem a ler e a escrever na reconstruída língua Lusitana, ou Leukanturi (a língua perfeita), como nós chamamos ao nosso idioma nativo,e que apoiássem a sobrevivência do culto (da natureza) Revvane da Antiga Religião Nativa Lusitana.

Desde que os invasores romanos de língua latina conquistaram e quase destruíram a nossa terra e tradições à muitos séculos atrás, os seus descendentes neolatinos portugueses egocêntricos, através do seu pensamento élitista e político-cultural têm procurado por todos os meios a total extinção e nulificação da presença, da História, da cultura, da língua, da herança, da Religião, da identidade, das tradições e costumes do povo nativo Lusitano na sua vida quotidiana, através da repressão cultural, da mentira e da usurpação da nossa identidade. As Universidades, as escolas, os organismos do Estado, os órgãos de comunicação social e os centros culturais de aprendizagem existentes no nosso país e no mundo ocidental têm contribuído infelizmente com muita eficácia para esta triste realidade, que põe em causa a existência étnico-cultural do povo Leukuire.

Contudo, a lógica de milhares de anos de História, Cultura e tradições diz-nos exactamente o contrário daquilo que a propaganda da poderosa minoria neolatina portuguesa egocêntrica diz com as suas mentiras, preconceitos e mitos. Eles têm de ceder, nós não podemos desistir porque temos a razão e a verdade do nosso lado. E só poderemos vencer, estando armados com a sabedoria e a iluminação de um povo antigo e brilhante que nos pode mostrar a realidade da sua História e vida plural, hoje.